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Para não ficar ‘fora do jogo’, PSD lança nomes para disputa em Campina Grande

A senadora Daniella Ribeiro, presidente estadual do PSD, anunciou ontem que a legenda terá candidatura própria na disputa pela prefeitura de Campina Grande. A ideia é apresentar uma candidatura com um dos três nomes – a própria Daniella, a secretária Rosália Lucas e a vereadora Eva Gouveia. A prioridade, contudo, é construir um cenário para as duas últimas (Rosália ou Eva).

Caso decole, o projeto agregará um diferencial no embate: uma candidatura feminina, em uma cidade que nunca elegeu uma mulher para comandar a prefeitura. A última a chefiar o Executivo municipal foi Cozete Barbosa, após ser eleita vice do ex-senador Cássio Cunha Lima e assumir a prefeitura posteriormente.

Mas os planos do partido terão que ultrapassar obstáculos. 

É que dentro das oposições o debate tem sido ocupado, há meses, por outros nomes. O Fórum Pró-Campina, por exemplo, colocou em discussão há tempos as pré-candidaturas de André Ribeiro (PDT), Inácio Falcão (PC do B), Jhony Bezerra (PSB) e Márcio Caniello (PT).

E os sinais são de que a escolha irá recair sobre a pré-candidatura do PSB. Não à toa, o próprio governador João Azevêdo (PSB) estará em Campina na próxima quinta-feira, com o intuito de fortalecer o nome de Jhony.

Assim sendo, o primeiro obstáculo do PSD é convencer os aliados da base de Azevêdo de sua viabilidade, em detrimento dos demais nomes que estão há meses na ‘praça’. Do contrário, uma candidatura solo, a essa altura do campeonato, é um suicídio político.

Além disso, a iniciativa do PSD poderá ser condicionada a uma possível candidatura do ex-prefeito Romero Rodrigues (Podemos).

Caso Rodrigues decida ir para o embate com o seu sucessor, Bruno Cunha Lima (UB), não há dúvidas de que boa parte (senão todas) das candidaturas oposicionistas irão ser dissolvidas – ou reduzidas a potenciais vices, diante da musculatura eleitoral do ex-gestor.

Aí talvez esteja, por óbvio, as razões para o PSD colocar o ‘bloco na rua’. A briga por ocupação de espaços, na política, não costuma privilegiar quem fica ‘fora do jogo’. Daniella e o PSD, agora, estão finalmente com cartas na mesa. Com adversidades a serem superadas, mas prontos para a disputa.

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