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Filme sobre feiras de Puxinanã é produzido por estudantes de escola estadual

Alunos do ensino fundamental e médio de uma escola estadual produziram um filme sobre as feiras de Puxinanã, no Agreste da Paraíba. O curta-metragem foi resultado de uma disciplina optativa chamada ‘Mídiavertindo’ da Escola Cidadã Integrada Plínio Lemos.

O professor de história Gustavo Henrique Brito foi o responsável por ministrar a disciplina eletiva que começou em agosto e terminou em dezembro de 2023. Ele disse que a ideia inicial era fazer algo simples, gravado nas dependências da escola, apenas com o objetivo de ensinar os alunos a utilizar recursos midiáticos. Porém, a turma decidiu fazer um projeto maior.

Alunos durante produção do filme sobre feiras de Puxinanã.
Foto: Gustavo Henrique/Arquivo Pessoal

“Dessa forma, pensamos em algo que pudesse sair dos quatro cantos da escola e falar sobre a população, criando um laço entre a comunidade local e a comunidade escolar. Assim, escolhemos locais que fossem característicos da população e que trouxessem a captura de experiências marcantes naquela região”, relatou Gustavo.
O tema escolhido foi as feiras livres de Puxinanã, pois possuem um importante papel na cultura e economia da cidade. Em seguida, a turma foi dividida e cada aluno foi se responsabilizando por uma função.

“E aí vem esse processo, uma das meninas, Maria Natália, ela ‘professor, posso ficar como editora?’, e aí outros alunos ‘posso tirar as fotos?’, ‘posso ficar na filmagem?’, aí fiz a votação na sala e falei ‘ó galera, todo mundo tem que estar junto nessa’, mas foi muito bom, uma construção muito boa”, afirmou o professor.

Estudantes enfrentaram desafios

Um dos desafios enfrentados foi a falta de equipamento adequado.
Foto: Gustavo Henrique/Arquivo pessoal

A maior parte do trabalho teve os alunos como protagonistas e o professor Gustavo Henrique Brito como orientador. Ele explicou que permaneceu presente tirando dúvidas e analisando o que poderia ser melhorado. Gustavo confessou que a turma enfrentou muitos desafios para produzir o filme, como a falta de equipamentos adequados.

“Eu confesso a você que eu estava com muito medo, porque foi um desafio muito grande para a gente, de todas as maneiras que você imaginar: desde a questão de celulares que tem uma qualidade melhor, de disposição da galera ir, de técnica de foto, filmagem. Era uma novidade para todo mundo”.

Gustavo Henrique Brito destacou que o incentivo e apoio da gestão escolar teve papel fundamental para a realização do projeto. O resultado foi exibido em uma sessão aberta na escola que emocionou todos os presentes.

“Várias pessoas saíram chorando da sessão, principalmente os mais velhos, saíram chorando da sessão falando ‘cara, que bacana, eu lembrei muita coisa’ e os mais novos não sabiam. Então foi uma sensação de dever cumprido”, relembrou Gustavo.

O professor explica que quem quiser assistir o filme, basta entrar em contato com o perfil da escola nas redes sociais e solicitar.

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