“é um projeto que já nasce morto”
As recentes mudanças na configuração do Partido Liberal (PL) em Campina Grande seguem repercutindo entre seus filiados.
Sargento Neto, deputado estadual licenciado pelo partido, não poupou críticas à “romaria” promovida por Sérgio Queiroz, Marcelo Queiroga e Walber Virgolino à Brasília na semana passada.
Na ocasião, os políticos convenceram o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, a replicar na Rainha da Borborema a parceria com o Novo em prol de uma candidatura própria da direita e com isso retirar o apoio da sigla ao projeto de reeleição de Bruno Cunha Lima (União Brasil).
À Rádio CBN, nesta sexta-feira (02), o parlamentar falou sobre a decisão e teceu críticas à formação da chapa, que será homologada em convenção na próxima segunda-feira, com o empresário Artur Bolinha (Novo) como candidato a prefeito.
“Sorrateiramente, rasteiramente, vieram a Campina e tomaram o partido sem nos consultar. É um projeto que já nasce morto. O que aconteceu foi uma covardia. Foi escolhido um candidato que a cidade já rejeitou muitas outras vezes”, afirmou Neto.
Apesar de não esconder a insatisfação sobre como se deu a condução do processo, o parlamentar afirmou que acatará a decisão da Executiva Nacional do partido.
Em Campina Grande, ficou definido que a médica Annelise Meneguesso, que assumiu a presidência da sigla após a destituição de Bruno Roberto, será a candidata a vice na chapa de Bolinha.
Texto: Pedro Pereira