PL e Novo oficializam aliança na Grande João Pessoa; definição na capital fica com Bolsonaro
O PL e o Novo oficializaram, nesta quarta-feira (3), a aliança política para as eleições majoritárias nas principais cidades da Grande João Pessoa. Os partidos, que se alinham na pauta conservadora representada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, deverão lançar candidatura majoritárias em João Pessoa, Cabedelo e Bayeux.
Na capital, o PL já tem o nome do ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, como pré-candidato à prefeitura de João Pessoa. O bolsonarista disse que a definição sobre quem vai encabeçar a chapa PL-Novo na capital será anunciada por Bolsonaro quando ele estiver na cidade, no próximo dia 12 de abril.
Já o Novo filiou o pastor Sérgio Queiroz, que ainda não descartou a possibilidade de também sair candidato a prefeito, a vice ou apenas atuar como consultar na campanha, já que seu foco é a eleição para o Senado em 2026.
Apesar da definição da data, Queiroz preferiu manter o mistério sobre seu destino no pleito deste ano. “O que está oficializado mesmo é a aliança. Tenho alguns dias para discutir, porque as convenções só são em julho. (…) É aquela história, de repente ele anuncia um desejo e diante disso a gente concorda ou não e até lá será postergado”, sinalizou.
Outras cidades
Em Cabedelo, a união do PL e Novo já está sacramentada, inclusive com anúncio de chapa nesta quarta-feira. O PL tem o deputado Wallber Virgolino como pré-candidato a prefeito na cidade portuária e lançou hoje o nome do Major Fábio como vice na futura chapa para a disputa. O major foi candidato ao governo da Paraíba nas eleições passadas, ao lado de Sérgio Queiroz como candidato ao Senado.
Em Bayeux a dobradinha também já está garantida, mas invertida. O Novo vai indicar o empresário Glicério Feitosa como candidato à prefeitura e o PL deve dar o nome do vice.
Divergências entre PL e Novo, por enquanto, apenas Santa Rita. O deputado Cabo Gilberto, coordenador político do PL na Grande João Pessoa, disse que o partido mantém o apoio ao comunicador Nilvan Ferreira, mesmo após ele trocar o PL pelo Republicanos.
Já o Novo teria resistência a estar no palanque de Nilvan, que terá em seu arco de aliança o MDB e União e, provavelmente, o PSB do governador João Azevêdo.