PB INFORMA

Notícias da Paraíba e Nordeste, futebol ao vivo, jogos, Copa do Nordeste

Noticias

defesa do Padre Egídio recorre ao STF para que ele deixe a prisão

A defesa do Padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé em João Pessoa, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele deixe a prisão. O pároco está preso desde o dia 17 de novembro no presídio do Valentina, em João Pessoa, em decorrência da segunda fase da Operação Indignus, que investiga um desvio milionário na entidade filantrópica.

A expectativa da defesa é conseguir que o padre consiga responder as acusações em liberdade, devido a sua situação de saúde frágil e, principalmente, por considerar que os elementos que fundamentaram a prisão estão cercados de ilegalidade.

“A decisão é teratológica. Não há nenhum elemento para autorização da prisão e a defesa se arrima no próprio magistrado de primeiro grau (José Guedes), que disse que a prisão é uma antecipação da pena”, disse o advogado José Rawlinson Ferraz, ao Conversa Política.

Por sorteio, o processo será julgado pela ministra Cármen Lúcia.

Outros recursos de Padre Egídio

Além desse pedido, a defesa de Padre Egídio também solicitou a soltura com recurso ao Tribunal de Justiça, que será julgado no próximo dia 23 de janeiro, e outro o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), previsto para o dia 20 de fevereiro.

No fim de novembro, o ministro Teodoro Silva dos Santos negou o pedido de soltura apresentado pela defesa do Padre Egídio. Sem analisar o mérito, o relator entendeu que a defesa ‘pulou etapas’ ao solicitar o habeas corpus ao STJ antes de o mesmo pedido, solicitado ao TJPB, ter sido analisado.

Assim foi feito. Dia 04 de dezembro, o desembargador Ricardo Vital negou no TJPB a soltura do padre.

Leia também:

Justiça da Paraíba permitiu a doação de cães e gatos que estavam em granja do padre Egídio, no Conde

– Novo pedido de soltura de Padre Egídio está pronto para análise no STJ 

– Opinião: Padre Egídio vai admitir que era “O Monarca” ou confessar que não estava só?

– Padre Egídio tem prisão mantida em audiência de custódia e vai para presídio em João Pessoa 

– Gaeco diz que Padre Egídio movimentou R$ 4,5 milhões com vinhos, obras de arte e imóveis 

— Padre Egídio e Amanda sacavam dinheiro na ‘boca do caixa’ para apagar rastros dos desvios, diz Gaeco

– OPINIÃO: caso Padre Zé escancara necessidade de mais transparência de entidades filantrópicas

– Caso Padre Zé: nove imóveis alvos da ‘Indignus’ foram citados em denúncia anônima feita ao MPPB

– VÍDEO: veja como é a granja, no Conde, alvo da operação que investiga desvios no Hospital Padre Zé

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *