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Gaeco deflagra 3ª fase da operação do Padre Zé em João Pessoa e Patos

A Força-tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – GAECO do Ministério Público, pela Polícia Militar e pela Polícia Civil da Paraíba realizam hoje a terceira fase “Operação Indignus”. O objetivo é dar cumprimento a mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Capital.

Esta fase é um desdobramento que mira o pagamento de propina, lavagem de dinheiro, desvio de finalidade e apropriação indébita, dentre outros, de valores repassados majoritariamente pelos cofres públicos ao Instituto São José, ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana/ASA, envolvendo um Núcleo de Empresas e pessoas geridas por investigados.

Estão sendo cumpridos 10 mandados judiciais de busca e apreensão, em endereços de 6 investigados e 4 empresas, sendo 3 (três) na cidade de João Pessoa-PB e 7 (sete) na cidade de Patos.

A investigação no Padre Zé

A investigação teve início após um suposto ‘furto’ de aparelhos celulares doados pela Receita Federal para as entidades. A partir daí a Polícia Civil e o Gaeco começaram a apurar possíveis desvios na gestão do Hospital e de outras instituições ligadas. No total, os investigadores estimam desvios de R$ 140 milhões.

Um pedido de prisão do padre Egídio, Amanda e Jannyne chegou a ser negado pelo juízo da 4ª Vara Criminal da Capital, mas o desembargador Ricardo Vital de Almeida determinou, posteriormente, as prisões preventivas. No caso de Amanda ela cumpre agora prisão domiciliar.

A defesa do padre Egídio ingressou junto ao STJ com o pedido de soltura, ou conversão da preventiva em domiciliar. O pedido foi indeferido pelo ministro Teodoro Silva, sem análise do mérito.

Em um parecer dessa semana o MP pede a manutenção da preventiva e refuta as teses apresentadas pela defesa do religioso, de que ele enfrenta problemas de saúde e é responsável por cuidar de familiares idosos.

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