PB INFORMA

Notícias da Paraíba e Nordeste, futebol ao vivo, jogos, Copa do Nordeste

Noticias

Cão urbano ou matuto?

Outro dia estávamos conversando em casa sobre o aumento da qualidade de vida dos nossos cães depois que nos mudamos pro campo.

Apesar de todos os medos que meu eu urbano tem de alguns insetos, preciso reconhecer que nunca os vi mais felizes.

Priya não pode ver umas folhas secas e areia que se esfrega e enfia o fuço.

Na verdade, nossos cães sempre tiveram contato com o mato, fazenda, praia…achamos fundamental que eles possam exercer a natureza deles explorando ambientes naturais, entrando em contato com a chuva, terra, lama, grama, lagos.

Tetê gosta de brinquedos diferenciados. Adora açude e praia, mas detesta chuva e água de chuveiro.

Até os mais “nutellas” estão aproveitando e interagindo bastante com a natureza; mas é claro que eles não abrem mão de deitar na caminha fofa no fim do dia e tá tudo certo!

De todos, Dom é o verdadeiro príncipe. É o primeiro a deitar na primeira caminha que vê.

Muitas vezes, nós tutores que nos consideramos pais de pet e os tratamos como filhos, negligenciamos algumas necessidades caninas por acreditar que estamos fazendo o melhor pra eles, mas se pararmos pra pensar, será que estamos mesmo?

Impedir que o cachorro se suje, obrigar um banho toda semana mesmo quando não se tem necessidade, perfumes, roupas e acessórios como sapatos e óculos, passeios ao shopping, passeios semanais…será que se o nosso cão falasse pediria pra fazer tudo isso mesmo?

Ou será que ele não ficaria mais feliz rolando na grama e esbaldando na lama?

Hari deixou de ser cão de apartamento depois dos 10 anos de idade…hoje, aos 14 anos, é um dos que mais aproveita a vida no campo. Moana ama um açude, chuva, lama…quanto mais suja, melhor! É a cata-carrapicho da casa.

O contato dos cães com a natureza ajuda a aumentar a imunidade e traz benefícios comportamentais, afinal, cavar, cheirar coisas novas, caminhar em solos diversos, rolar na terra, alimenta seus instintos, trazendo um certo equilíbrio interior.

Tetê é da raça Weimaraner, um cão de caça e aponte. Quando ela fareja um “alvo”, ela se posiciona dessa forma, com a pata dobrada, chegando a ficar praticamente imóvel por um bom tempo, observando o que ela acha que vai ser sua caça (ela não é delicada e acaba espantando todos as caças).
Jaca é dupla de Moana na busca dos carrapichos. Onde tem mais carrapichos, é lá que ela vai estar!

Acho que, no fundo, todo cãozinho é raiz, nós é que ainda não aceitamos isso!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *