Versão 18+ de música de Jackson do Pandeiro refeita com IA na voz de Pabllo Vittar viraliza na web

A música ‘Chiclete com Banana’, eternizada pelo músico paraibano Jackson do Pandeiro, ganhou uma versão +18, feita com uso de Inteligência Artificial na voz de Pabllo Vittar.  A paródia chula foi divulgada na rede social X (anteriormente conhecida como Twitter) e viralizou, gerando uma série de memes.

Na versão adulta, refeita com o uso da Inteligência Artificial, as duas primeiras estrofes originais de Chiclete com Banana são substituídas por palavras de cunho erótico/pornográfico. Alguns trechos curtos da versão original são mantidos, como a citação ao ‘Tio Sam’, por exemplo, mas o restante do início da canção foi alterado. 

Cantada por Jackson do Pandeiro, na versão de 1959, as duas primeiras estrofes diziam: 

Eu só boto bebop no meu samba

Quando Tio Sam tocar um tamborim

Quando ele pegar

No pandeiro e no zabumba

Quando ele aprender

Que o samba não é rumba

Aí eu vou misturar

Miami com Copacabana

Chiclete eu misturo com banana

E o meu samba vai ficar assim

A música foi um dos maiores sucessos do músico natural de Alagoa Grande, no interior do estado. Ela foi composta por Gordurinha e Almira Castilho, em 1958. A canção faz referência a preocupação de manter o samba “puro”, sem interferência de influência estrangeira no estilo musical. 

Os cantores Gilberto Gil e Lenine, em apresentações pelo Brasil, já tocaram a música original. 

Versão feita por IA

Pabllo Vittar I.A
Chiclete com Banana +18 pic.twitter.com/yT0YHuHwOz

— Galinha Vittar 🐔 (@GalinhaVittar) September 25, 2023

A versão de Chiclete com Banana na voz de Pabllo Vittar tem 27 segundos de duração e foi feita por inteligência artificial, que ganha cada vez mais espaço no mundo musical, não somente para criar versões e paródias de canções históricas, mas também para ajudar na produção de novas músicas. 

Esse é o caso da recentemente lançada “Now And Then”, a última música dos Beatles, que foi criada por John Lennon, que antes de morrer gravou uma versão, mas em qualidade sonora abaixo do padrão. Anos depois, devido a um software especializado, foi possível separar os ruídos da gravação original de Lennon e, com coordenação de Paul McCartney, a parte instrumental da música foi gravada, inclusive com trechos tocados por George Harrison, que morreu em 2001.