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Plantio de algodão movimenta a economia da região Agreste da Paraíba

O município de Pirpirituba, no Agreste da Paraíba, possui produção de algodão em três propriedades rurais e a colheita representa um aquecimento importante na economia local. Neste sábado (7), é celebrado o Dia Mundial do Algodão, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em reconhecimento à importância da cultura que sustenta mais de 100 milhões de famílias em todo o mundo.

Vlaminck Saraiva, diretor do Instituto Casaca de Couro, responsável pela usina de beneficiamento do algodão, o dinheiro que os agricultores recebem pela colheita fica nos municípios e aquece a economia local. “A fibra produzida aqui vai para o beneficiamento nos estados do Sul e voltam como tecido para Pernambuco, usado na produção de roupas”, explica.

A parceria entre os agricultores e a usina de beneficiamento do algodão, garante às famílias uma renda segura. Segundo o engenheiro agrônomo, Rinaldo Barbosa, comparada às outras culturas, o algodão ocupa o solo por um período de tempo curto e tem uma produtividade boa, uma hectare de lavoura de algodão tem em média uma produtividade de até 1.500 kg.

Usina de beneficiamento do algodão em Pirpirituba. (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco/Pedro Júnior)

Além disso, o valor é assegurado pela contratação da usina, onde um contrato de compra e venda é assinado antes do plantio para assegurar os agricultores.

Na usina, são doze profissionais e máquinas para garantir que o trabalho tenha grande qualidade.

O algodão em rama chega na usina e segue em processo de beneficiamento. O material é retirado do saco, passa pela pré – limpeza e outros processo, até chegar ao material final de fardos de pluma de algodão. Então segue para o processo de fiação em João Pessoa”, explica Vlaminck.

Beneficiamento do algodão. (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco/ Pedro Júnior)

De acordo com Vlaminck Saraiva, atualmente, Pirpirituba tem a cadeia de algodão completa. “Os agricultores recebem as sementes de forma gratuita, a gente fornece assistência técnica através da Empaer, do próprio instituto e da Embrapa Algodão de Campina Grande”, afirma.

O agricultor Gilberto Valentim acompanhava o pai na plantação de algodão e atualmente, conta com a ajuda do filho Gabryel. Segundo ele, após a usina o processo ficou bem melhor

A expectativa é que o plantio de Gilberto e Gabryel ultrapasse três toneladas de algodão, em 2023, garantindo assim o sustento da família.

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