Moraes manda PGR opinar sobre ação contra Walber Virgolino e mais10 deputados suspeitos de incitar atos golpistas
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, mandou para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de advogados para que a Corte suspenda a posse e apure eventuais crimes de deputados bolsonaristas nos atos golpistas de 8 de janeiro. Um dos deputados citados na lista é o paraibano Walber Virgolino, do PL.
Walber foi reeleito deputado estadual com mais de 49 mil votos. O segundo mais votado.
Na lista feita pelo Grupo Prerrogativas são nove deputados (federais e estaduais) eleitos do PL, um do PRTB e um do PP. São eles: Luiz Ovando (PP-MS), Marcos Pollon (PL-MS), Rodolfo Nogueira, (PL-MS), João Henrique Catan (PL-MS), Rafael Tavares (PRTB-MS), Carlos Jordy (PL-RJ), Silvia Waiãpi (PL-AP), André Fernandes (PL-CE), Nikolas Ferreira (PL-MG), Sargento Rodrigues (PL-MG) e Walber (PL-PB).
O grupo de advogados pediu ao STF a suspensão dos efeitos da diplomação dos parlamentares, para impedir a posse; e a instauração de inquérito policial contra o grupo, para apuração da responsabilidade penal dos deputados.
O que disse Walber Virgolino
Walber Virgolino afirmou ao Conversa Política que Alexandre de Morais está mandando apurar e não mandou suspender a posse.
Em relação a suspensão da posse, ele já decidiu. Arquivou. Esse grupo de advogados entrou com pedido de suspensão da posse e pedido de apuração criminal. Ele mandou a PGR apurar. Ele não mandou suspender posse nenhuma não”, explicou Walber.
Justiça Eleitoral
Também foi solicitado que o Ministério Público Eleitoral seja comunicado para analisar a possibilidade de uma ação contra os deputados na Justiça Eleitoral, por “participação ou apoio e divulgação de atos golpistas e terroristas”.
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Para os advogados, os deputados podem ter praticado “atos criminosos e contrários ao Estado Democrático de Direito”.
A PGR tem 24 horas para apresentar manifestação sobre o caso. Os deputados tomam posse quarta-feira (01). O encaminhamento desse tipo de pedido à PGR é praxe e previsto nas regras internas da Corte.
De acordo com a Constituição, cabe ao Ministério Público Federal avaliar se propõe investigações e denúncias na área criminal e ações na área eleitoral se detectar indícios de irregularidades.
Com informações do G1
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Laerte Cerqueira
Doutor em Comunicação (UFPE), professor do Mestrado em Jornalismo da UFPB. Autor do livro A Função Pedagógica do Telejornalismo (Insular, 2018). É repórter, editor e comentarista político das TVs Cabo Branco e Paraíba e CBN/PB.
Angélica Nunes
Jornalista formada pela UFPB, com bacharelado em Direito (Unipê). Atua na cobertura política no Jornal da Paraíba, na CBN e nas TVs Cabo Branco e Paraíba.
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