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fatos inverídicos, fantasiosos e não comprovados

O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) divulgou nota, no fim da tarde desta quinta-feira (11), na qual nega as acusações de violência contra a ex-esposa: “fatos inverídicos, fantasiosos e não comprovados”, disse.

A empresária Ana Rachel Targino Queiroz Velloso Ribeiro solicitou à Justiça uma medida protetiva contra o ex-marido. Ela o acusa de violência física, psicológica, moral e patrimonial. O pedido será analisado pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de João Pessoa.

“Repudio veementemente as acusações de agressão, seja de qualquer natureza”, afirmou o deputado

No documento, disse que o Brasil, a Paraíba, a família e os amigos conhecem a história e a conduta deles enquanto marido e pai. “Em todas as minhas relações pessoais e profissionais sempre me pautei pelo equilíbrio em busca do consenso e da harmonia”.

Aguinaldo disse que ficou abismado com o que chamou de  vazamento criminoso de uma petição que corria em segredo de justiça, e da qual não tinha conhecimento.

” Valorizo a integridade e o respeito nas relações familiares. Nesse momento, vou fazer o que sempre fiz: preservar a minha família e as minhas filhas. Conto com o respeito e a compreensão de todos nesse momento. Deus conhece o meu coração e é a minha testemunha!”, concluiu a nota assinada por ele. (confira abaixo)

Violência física e patrimonial

Aguinaldo e Ana Rachel estavam casados desde 1999 e se separaram em janeiro deste ano, após, segundo a defesa, alguns episódios de violência e patrimonial e física, inclusive alguns que teriam sido presenciados pelas filhas do casal.

“A vítima foi trancada no quarto por Aguinaldo Ribeiro diversas vezes, e aquela não só era agredida moralmente (com gritos, palavrões e injúrias), como era ameaçada caso falasse em divórcio ou em fugir de casa”.

Também conta no processo que Ana Rachel viajou para os Estados Unidos no intuito de se afastar das agressões, mas foi surpreendida com a violência patrimonial.

O deputado, ainda de acordo com o documento, “esvaziou aplicações financeiras, restringindo o acesso da vítima a valores que lhe pertencem e deixando-a numa situação repentina de miséria, sem condições mínimas para permanecer e voltar do estrangeiro”.

A vítima alega, também, que tem sido pressionada a não denunciar o caso.

Segredo de Justiça

A empresária pediu que não fosse decretado segredo de justiça no caso para que o parlamentar não se beneficiasse com um processo sob sigilo. Veja o pedido feito à juíza.

O MP 

O Ministério Público já pronunciou sobre o pedido da defesa de Ana Rachel. O promotor de Justiça, Rogério Rodrigues Lucas de Oliveira, deu prazo de cinco dias para que o deputado se pronuncie.

O promotor lembra que no pedido, Ana Raquel requereu dezoito medidas cautelares, entre elas:

“o retorno ao imóvel conjugal, com as filhas, a proibição de contato, alimentos para si e para as filhas no patamar de 40(quarenta) salários-mínimos, e as demais relativas a questões financeiras e patrimoniais, como a nulidade de alterações contratuais unilaterais, praticadas por ele, em várias empresas do casal, além de quinze requerimentos específicos, como a decretação de segredo de justiça, ofício à Câmara dos Deputados para retenção dos valores da pensão alimentícia, imissão de posse do imóvel de sua residência”, descreveu.

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