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Johannes Dudeck se nega a responder perguntas do MP durante julgamento

O primeiro dia do julgamento de Johannes Dudeck, acusado de estuprar e matar a estudante Mariana Thomaz, em João Pessoa, terminou após interrogatório do réu. Johannes se negou a responder aos questionamentos do Ministério Público. O júri popular começou por volta das 9h15 da manhã, formado por três homens e quatro mulheres, no Fórum Criminal de João Pessoa após dois adiamentos solicitados pela defesa. Ele vai ser retomado na sexta-feira (17).

O julgamento aconteceu a portas fechadas e a Justiça divulgou à imprensa boletins a cada três horas, com informações sobre o andamento do Júri.

O juiz responsável é o magistrado Antônio Ribeiro Gonçalves Júnior, e os jurados foram definidos por sorteio realizado no início da sessão.

Seis testemunhas foram ouvidas na audiência, três de acusação indicadas pelo Ministério Público e três testemunhas indicadas pela defesa. Na sequência, no início da noite desta quinta-feira (16), o réu foi interrogado, mas se reservou ao direito de não responder aos questionamentos do Ministério Público.

Na sexta, o júri vai ser retomado com os debates entre acusação e defesa. A decisão do Conselho de Sentença, composto por três homens e quatro mulheres, vai ser informada ao final do segundo dia de julgamento.

A defesa de Johannes Dudeck informou em entrevista à TV Cabo Branco que não teve acesso ao processo antes do julgamento. Segundo o advogado, mídias com cerca de 10h não foram entregues a defesa desde o inicio do processo. “Porque a defesa não teve acesso a isso antes? A pergunta que se faz é essa. Por qual motivo? O que há a esconder da defesa?”, ressaltou.

O acusado é julgado pelo feminicídio e estupro da estudante, que ocorreu em março de 2022. Johannes foi preso no local do crime e está no presídio desde então.

Relembre o caso

O corpo de Mariana Thomaz foi encontrado com sinais de estrangulamento em um apartamento, na orla do Cabo Branco, em João Pessoa, no dia 12 de março de 2022. A polícia descobriu o corpo após receber uma ligação do acusado Johannes Dudeck, informando que Mariana estava tendo convulsões.

A perícia observou sinais de esganaduras, então Johannes foi preso no local e encaminhado para um presídio especial de João Pessoa, porque alegava ter curso de nível superior. Porém, ele não apresentou o documento que comprovava a formação e, em setembro de 2022, a Justiça determinou que o acusado deveria ser transferido para o presídio do Roger.

A jovem, de 25 anos, era natural do Ceará e estava na Paraíba para cursar a graduação de medicina. Segundo informações da Polícia Civil, o acusado estava em um relacionamento há um mês com a vítima.

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