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PP e Republicanos entram no governo Lula, mas líderes se dizem independentes. E aí?

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou em entrevista ao Bom Dia Paraíba, ontem (12), que não existe essa história de ser governo, ter ministério, e, ao mesmo tempo, se considerar independente.

Numa sinalização de que o governo Lula vai cobrar apoio real do PP e do Republicanos, que hoje (13), assumem o comando de dois ministérios.

“Quando você compõe e as pessoas resolvem ajudar a construir o país e elas entram no governo como representação, obviamente, esse partido já não é mais independente. Faz parte do governo. E o objetivo é esse exatamente. Porque quando você faz parte, você se sente mais comprometido, você ajuda mais, se empenha mais. Esse é o objetivo do presidente, atrair partidos para que possamos, juntos, acelerar as votações, acelerar a retomada e o crescimento do país” afimou Costa.

Os parlamentares André Fufuca, do PP, e Silvio Costa Filho, do Republicanos, serão empossados às 10h30 desta quarta-feira (13) dentro do gabinete do presidente no Palácio do Planalto, nos Ministérios do Esporte e Portos e Aeroportos, respectivamente.

Em entrevista recente à CBN Paraíba e a Globo News, um dos líderes do Republicanos, o paraibano Hugo Motta, afirmou que a entrada de Silvio Costa é uma decisão pessoal e por isso, o partido e ele, consideram-se independentes. Ou seja, necessariamente não votarão sempre com o governo.

“Essa independência nos dá tranquilidade de votar matérias importantes para o país, como foi a Reforma Tributária e o Arcabouço fiscal, importantes para o horizonte do país, e ficarmos contrários às pautas que entendermos representar algum retrocesso”, comentou à época.

Governabilidade

O desembarque dos partidos do Centrão tem um objetivo maior: a governabilidade.

O governo Lula espera diminuir as derrotas e ampliar sua base, mesmo sem tanta fidelidade. Sabe que não dá para confiar no apoio da maioria dos parlamentares. Mas é aquela história: é melhor ter alguma coisa do que nada.

Com a porta aberta para os “adversários” de partidos que querem espaço, influência e recursos das pastas, foi obrigado a ficar de joelhos para força do Centrão. E só será diferente se ao longo dos meses se fortalecer.

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