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História e Cultura: abertos no aniversário da cidade, museus que contam história de Campina Grande recebem quantidade expressiva de visitações | Prefeitura de Campina Grande – PB

Em meio a celebração dos 158 anos de Campina Grande, na última terça-feira (11), os Museus Histórico e do Algodão, geridos pela Prefeitura, através da Secretaria de Cultura (Secult), abriram suas portas para receber visitantes interessados em conhecer de perto recortes da história e identidade da formosa “Rainha da Borborema”.

Citando dados expressivos, cerca de 90 visitantes, sendo estes 50 no Museu Histórico e 40 no Museu do Algodão, estiveram presentes nos dois equipamentos culturais durante o feriado municipal. Em ambas instituições, as visitas foram guiadas por profissionais extremamente preparados para receber e apresentar toda a força que Campina Grande possui em seu desenvolvimento ao longo de todos esses anos, incluindo na contemporaneidade.

No Museu Histórico, além da exposição presente: “Os Afetos da Rainha”, campinenses e turistas puderam assistir o artista Leandro Pereira em uma intervenção artística, interpretando Sinval Odorico de Moura, oficial presidente da província da Paraíba do Norte. A interpretação partiu da ideia de uma leitura dramatizada da Lei Provincial 127, de 11 de outubro de 1864, que marca a elevação de Campina Grande à categoria de cidade.

Mais precisamente sobre a exposição do Museu Histórico, que foi reaberto em 2022, “Os Afetos da Rainha” baseia-se na perspectiva de uma metáfora entre A Rainha da Borborema, A Villa Nova da Rainha e Dona Maria I, de Portugal, passando por aspectos fragmentados da história de Campina Grande, com o uso de um acervo e documentações que provocam o senso crítico, lógico e pessoal de cada visitante.

Já o Museu do Algodão, possui um acervo composto por fotos e artefatos históricos, a exemplo de um arado, uma descaroçadora, um fiador, uma meadeira, uma grande régua que media a altura dos pés, uma máquina de costura, uma vitrola a manivela e uma retorcedeira, entre outros objetos antigos que rememoram Campina Grande como um importante polo têxtil, sendo a segunda maior exportadora de algodão do mundo na década de 40.

As visitações foram comemoradas pela Secretária de Cultura da cidade, Giseli Sampaio, que lembrou a importância em ter os museus municipais pela primeira vez disponíveis à população no aniversário da cidade. Giseli enfatizou ainda que a data foi escolhida de forma alusiva à Rainha da Borborema, mas que essa ação faz um aceno para a visitação de todos os equipamentos culturais em qualquer época do ano.

“É importante que as pessoas passem a conhecer a riqueza que tem ali, não só nos museus, que neste aspecto atingem a seara histórica da cidade. Mas também espaços como a Biblioteca Félix Araújo, com seu acervo de mais de 11 mil obras que aumenta a cada dia, o Centro Cultural Lourdes Ramalho, que é a maior escola de arte-educação da região, bem como a Estação Cidadania-cultura, nas Malvinas, com diversas aulas no viés do esporte e da arte, assim como a Biblioteca de Galante, com um acervo importantíssimo e disponível em um dos importantes distritos da nossa Rainha”, completou.

Por fim, a secretária elencou os nove equipamentos geridos pela Secult, são eles: Museu Histórico, Museu do Algodão, Biblioteca Municipal Félix Araújo, Teatro Municipal Severino Cabral, Estação Cidadania-cultura, Centro Cultural Lourdes Ramalho, Biblioteca de Galante, Filarmônica Epitácio Pessoa, e a própria sede da Secretaria de Cultura. Ela explicou, que desde o acervo de mais de 11 mil obras da Biblioteca, até as visitas aos museus e as aulas da maior escola de arte-educação, o Centro Cultural, possuem acesso gratuito à população.

Codecom

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