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Em edição histórica, O Maior São João do Mundo 2022 recebe quase 100 apresentações de quadrilhas juninas e grupos folclóricos | Prefeitura de Campina Grande – PB

O Maior São João do Mundo edição 2022 já pode ser considerado um sucesso, seja pelo número de pessoas que buscaram o principal evento da Paraíba, seja pelo número de atrações que passaram pelo Parque do Povo e distritos de Galante e São José da Mata, ou pelas apresentações culturais, que já somam quase 100, entre quadrilhas juninas e grupos folclóricos.

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Este ano, as quadrilhas receberam um apoio financeiro maior, por parte da Prefeitura de Campina Grande, conforme determinação do prefeito Bruno Cunha Lima. Foram R$ 320 mil repassados aos quadrilheiros, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), no intuito de fortalecer uma das maiores manifestações culturais da cidade.

As apresentações tiveram início no dia 9 de junho, quando a Pirâmide do Parque do Povo recebeu o Festival das Estrelas Juninas, que coroou a Rainha da Diversidade, a Rainha do Milho, o Melhor Casal Junino, e os Melhores Noivos, de Campina Grande e das cidades do Agreste.

Já no dia 10 de junho, abertura oficial d’O Maior São João do Mundo, as juninas também estiveram presentes na festa, chamando a atenção de campinenses e turistas com espetáculos belíssimos.

“Podemos dizer que a Pirâmide é o coração da festa, inclusive, onde se concentra o maior número de turistas. Essas pessoas têm na Pirâmide um dos pontos mais bonitos, que reúne o maior número de quadrilhas juninas. Então, todos os dias temos essas apresentações, tanto das quadrilhas, como também de grupos folclóricos, seguidos de trios de forró. É o ponto onde se concentra nossa regionalidade”, afirmou a coordenadora artística da Secretaria de Cultura, Madalena Lima.

Até a presente data, cerca de 40 apresentações foram registradas somente na Pirâmide. O dado sobe para mais de 80 quando considerados outros espaços da cidade.

Ainda nesse tópico, a coordenadora artística da Secult, destacou o edital realizado pela Prefeitura para contratação de grupos folclóricos. Segundo ela, quatro grupos foram contemplados, para realização de quatro apresentações cada, a maioria também na Pirâmide. São eles: Caetés, Arius, Tropeiros da Borborema e o grupo Raízes.

Já estiveram presentes no Parque do Povo as quadrilhas campinenses: Moleka 100 Vergonha, Arraial em Paris, Mistura Gostosa, Escurrega Mai Num Cai, Flor de Lampião, Cestinha de Flores, Baião D2, Filhos de Campina, Expressão Junina e Rojão do Forró.

As representantes do Agreste paraibano foram: Carcará, de Cuité; Comunidade Matuta, Lagoa de Roça; Santa Rosa, de Barra de Santa Rosa; Só pra Você, de Remígio; Arraial de Fagundes, de Fagundes; Chamego Medonho, de Esperança; Vozes do Sertão, de Monte Horebe; Filhos de Picuí, de Picuí; Cheiro de Malícia, de Massaranduba; Mandacarú, de Alcantil; Sanfoninha, de Serra Redonda; Serra Bonita, de Alcantil.

Além destas, outra quadrilha de Cuité também fez sua participação na Pirâmide: a Paixão Junina. Rafael Câmara, de 20 anos, integrante do grupo e vencedor do título estadual de “Casal Junino”, juntamente com seu par, Rosa Rocha, falou sobre a participação na edição deste ano do São João.

Ele destacou que o sentimento de voltar a dançar após os dois anos de pandemia não tem explicações, além de definir como um momento mágico e de muita emoção. O artista enfatizou a alegria em ver a plateia assistindo e aplaudindo.

“Poder estar de volta, com vida e saúde, e ver todos os trabalhos culturais desenvolvidos pelas quadrilhas da nossa região, da nossa Paraíba, foi muito gratificante. Eu danço n’O Maior São João do Mundo desde 2015 e, pra mim, é sempre uma experiência incrível. Acabamos conhecendo novas pessoas, que pedem fotos, querem conhecer o nosso trabalho e a nossa cultura. Poder passar essa cultura da quadrilha é muito bom, porque acabamos cativando e fazendo com que as pessoas venham mais vezes”, ponderou.

Entre as afirmações o quadrilheiro destacou ainda a Pirâmide do Parque do Povo como um verdadeiro templo cultural, onde passaram muitas quadrilhas desde sua fundação, fazendo o coração dos dançarinos pulsar mais forte e dando um frio na barriga ao pisar no local.

Reforçando o potencial de expansão das quadrilhas geograficamente, visitantes de outros Estados também estiveram na festa, a exemplo da Formiga na Roça, que veio de Brasília pela primeira vez. Além das apresentações e coroação da corte junina, a Pirâmide também sediou o Festival de Quadrilhas Campinense, nos dias 11 e 13 de junho; e o Festival de Quadrilhas do Agreste, nos dias 14 e 15 de junho. Os festivais, assim como o das Estrelas, contaram com uma banca avaliadora, responsável pela definição das melhores de Campina e Agreste, através de critérios técnicos.

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