Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial reafirma compromisso de Prefeitura com a justiça social

“Neste 3 de julho, a cidade de João Pessoa reafirma seu compromisso com a justiça social ao celebrar o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial. A data convida à reflexão e fortalece a atuação da Prefeitura, por meio da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial, que oferece uma rede de atendimentos gratuitos e especializados voltados à população negra, povos tradicionais e outros grupos historicamente marginalizados”, disse a coordenadora Carla Uedler Moreira.

Entre os principais serviços prestados pela Coordenação, ela destaca os atendimentos em saúde, com psicólogos, psiquiatras e ginecologistas. “O atendimento clínico tem foco na saúde mental de pessoas afetadas por experiências de discriminação e exclusão, dando suporte medicamentoso e terapêutico, considerando contextos sociais e raciais, e temos cuidado específico à saúde da mulher negra e outras mulheres em situação de vulnerabilidade, com escuta qualificada e abordagem interseccional”, informou.

A coordenadora destacou que a coordenação também faz os encaminhamentos jurídicos e sociais no tocante a casos de racismo, intolerância religiosa, violência e outras violações de direitos. “Além da população negra, os serviços da Coordenadoria são voltados para comunidades indígenas, quilombolas, povos de terreiro, ciganos e ribeirinhos. Essa atuação abrangente reconhece que o enfrentamento ao preconceito exige políticas públicas interseccionais que alcancem todas as formas de vulnerabilidade social”, detalhou.

Carla Ueldler ressaltou que, através de parcerias com outras secretarias municipais, a coordenação articula ações que fortalecem os direitos humanos e promovem a inclusão social e que entre essas iniciativas estão atividades educativas em escolas, capacitações para servidores públicos, mutirões de cidadania nos bairros, bem como rodas de escuta e acolhimento nos territórios periféricos.

“João Pessoa reafirma, assim, seu papel como promotora de uma cidade antirracista, democrática e plural. A Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial atua como um elo entre o poder público e a população, ouvindo as demandas, formulando respostas concretas e valorizando a ancestralidade, os saberes e a resistência dos povos historicamente oprimidos. A luta por igualdade racial é também pela equidade de oportunidades, pela dignidade e pelo direito de existir com respeito e visibilidade, pontua a coordenação do órgão. Neste 3 de julho, a Prefeitura de João Pessoa convida toda a população a conhecer, fortalecer e divulgar os serviços da Coordenadoria. A luta contra o racismo e toda forma de discriminação deve ser permanente, institucional e compartilhada por todos e todas”, finalizou.

Sobre a data – O Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial é celebrado em 3 de julho no Brasil. Esta data marca a aprovação da Lei Afonso Arinos, em 1951, a primeira legislação brasileira que tornou crime a discriminação racial. A lei estabeleceu que a discriminação por raça ou cor é uma contravenção penal, passível de prisão e multa.

Serviço – As Coordenadorias de Promoção da Igualdade Racial e de Promoção à Cidadania LGBT funcionam no prédio no Parque Solon de Lucena, nº 216, no Centro de João Pessoa.

Servidores da Saúde de CG protestam e sinalizam greve; pasta garante pagamento

(Foto: Divulgação)

Um protesto dos servidores e prestadores de serviço da Saúde de Campina Grande foi realizado na manhã desta quinta-feira (3), na Sede da Secretaria de Saúde do município, no bairro Jardim Paulistano.

Os profissionais reivindicam o pagamento de salários atrasados, situação que, segundo eles, tem se tornado recorrente desde o segundo semestre do ano passado.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da Borborema (SINTAB), Franklyn Ikaz, o movimento se deu por conta de que, de acordo com ele “hoje, dia 03, os profissionais continuam sem receber o pagamento de junho e nem a antecipação da primeira parcela do 13°salário, que foi prometido que seria realizado no dia 20 de junho para quem solicitasse. Foi decidido em assembleia indicativo de greve para dia 8 de julho caso o pagamento não seja feito.”

Em contato com a equipe de produção da TV Paraíba, a pasta afirmou, através de sua assessoria, que “o pagamento dos efetivos e comissionados deve ser realizado até o quinto dia útil do mês e os prestadores de serviço devem receber no dia 10, conforme o previsto. A diferença nas datas ocorre porque os recursos são recebidos em períodos diferentes.”

Gestão da Saúde de Campina passa por ‘turbulência’

O momento turbulento na Saúde de Campina Grande se arrasta há alguns meses. Em março, o Hospital Help, através do chanceler Dalton Gadelha, chegou a denunciar uma dívida de R$ 33 milhões da Prefeitura com a unidade hospitalar.

No mesmo período, o Conselho Municipal de Saúde chegou a emitir nota apontando atrasos nos salários e falta de medicamentos na saúde básica da cidade. No texto o Conselho relatou uma “precarização das condições de trabalho”, apontando a escassez de materiais e insumos essenciais para o atendimento à população.

Mais recentemente, em maio, o Ministério Público Estadual (MPE) realizou uma audiência junto aos representantes da rede complementar de saúde da cidade.

Na audiência, os gestores relataram que os repasses financeiros da Secretaria de Saúde de Campina Grande não estão sendo realizados de forma regular, mesmo em casos de atendimentos já autorizados, realizados e auditados.

Texto: Pedro Pereira

Preços das apostas das Loterias Caixa aumentam a partir de 9 de julho

Por MRNews

Por EBC,

As apostas das Loterias Caixa aumentam a partir de 9 de julho. O reajuste atinge as modalidades Dupla Sena, Quina, Lotofácil, Mega-Sena, Loteca e Super Sete.

De acordo com a Caixa, o reajuste busca ampliar premiações e fortalecer repasses sociais, contribuindo para o desenvolvimento do país.

“A atualização tem como objetivo manter a sustentabilidade das modalidades, ampliar os valores das premiações e aumentar os repasses sociais que beneficiam milhões de brasileiros”, informa o banco, em comunicado.

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Confira abaixo o cronograma de ajuste e os novos valores por modalidade:

Modalidade Novos Valores Nº do Concurso Abertura de Apostas Sorteio
Dupla Sena     R$ 3,00      2.832         09/07/2025  11/07/2025
Quina     R$ 3,00      6.770         09/07/2025  10/07/2025
Lotofácil     R$ 3,50      3.439         09/07/2025  10/07/2025
Loteca     R$ 4,00      1.202         09/07/2025  14/07/3035
Mega-Sena     R$ 6,00         2.887         10/07/2025  12/07/2025
Super Sete     R$ 3,00       0.727          30/07/2025   01/08/2025

Procon-JP registra que menor preço da gasolina reduziu em 67 postos e oscila entre R$ 5,94 e R$ 6,16

A gasolina comum caiu R$ 0,03 para pagamento à vista no menor preço e 67 postos reduziram o valor do produto em relação à pesquisa da semana passada, constata levantamento realizado no dia 2 de julho pelo Procon-JP, com os preços praticados entre R$ 5.94 (Elesbão – Água Fria) e R$ 6,16 (Almeida – Oitizeiro). O produto, que não aumentou em nenhum posto e manteve o mesmo preço em 28 locais, está com uma diferença de R$ 0,22, variação de 3,7% e média de R$ 6,04. Confira aqui a tabela de preços.

Para pagamento no cartão, a gasolina comum oscila entre R$ 6,12 e R$ 6,30. Já o produto aditivado mostra redução nas duas pontas em comparação à pesquisa anterior, com o menor preço saindo de R$ 6,05 para R$ 6,02 (Expressão – Torre) e o maior de R$ 6,40 para R$ 6,37 (B&B – Cristo) para pagamento à vista. Já os preços no cartão estão variando entre R$ 6,32 e R$ 6,35.

O álcool foi outro combustível que também reduziu o menor preço em 53 postos desde a semana passada, mantendo o mesmo valor em 41 locais. O etanol oscila entre R$ 4,39 (Ferrari – Centro) e R$ 4,69 (Pichilau Gauchinha – Distrito Industrial) para pagamento à vista. A variação está em 6,8%, a diferença em R$ 0,30 e a média em R$ 4,54. Para pagamento no cartão, o produto oscila entre R$$ 4,62 e R$ 4,89.

S10 – O diesel S10 está com o mesmo menor preço da pesquisa anterior, R$ 5,49 (Opção Via Oeste – Alto do Mateus e Maxi – Oitizeiro), com o maior caindo de R$ 6,59 para R$ 6,29 (D&D – Bairro dos Estados), com variação de 14,6%, média de R$ 5,72 e diferença de R$ 0,80. A pesquisa registra, ainda, que 26 postos reduziram e 65 mantiveram o mesmo preço do levantamento anterior. Os preços no cartão oscilam entre R$ 5,59 e R$ 6,29.

Diesel comum – O diesel comum registra queda de R$ 0,01 no menor preço, saindo de R$ 5,49 para R$ 5,48 (Maxi – Oitizeiro), com o maior se mantendo em R$ 5,87 (Elesbão – Água Fria) por duas semanas seguidas. A diferença foi encontrada a R$ 0,35, a média a R$ 5,65 e a variação a 7,1%. Um único preço foi registrado para pagamento no cartão: R$ 5,76.

GNV – O Gás Natural Veicular (GNV) continua mantendo, pela oitava semana seguida, um único preço, R$ 4,990 para pagamento à vista ou no cartão. A pesquisa do Procon-JP esteve em 13 revendedores do produto.

Consulte a tabela completa nos portais da Prefeitura www.joaopessoa.pb.gov.br e do Procon-JP www.proconjoaopessoa.pb.gov.br

Após atraso em pagamentos, Ministério libera R$ 50 milhões para Exército custear Operação Pipa

(Foto: Divulgação / Defesa Civil)

O Ministério do Desenvolvimento Regional liberou R$ 50 milhões para o Exército Brasileiro custear o pagamento de pipeiros que trabalham na Operação Pipa. A informação é do senador paraibano Veneziano Vital (MDB), após queixas de atrasos feitas por motoristas que fazem o transporte da água para zonas rurais da Paraíba.

“Há um atraso e, por essa razão, nós levamos ao conhecimento do Ministério do Desenvolvimento Regional”, assinalou o emedebista, acrescentando que “de forma imediata, de forma muito solícita” o Ministério informou que não tinha recebido as faturas, procedimento necessário para a efetivação dos pagamentos.

No fim do ano passado a distribuição de água chegou a ser interrompida por falta de recursos.

Depois de pressão e articulação da bancada em Brasília os serviços foram normalizados. Atualmente a Operação Pipa atende a pelo menos 159 municípios do Estado.

É uma ação essencial para milhares de famílias paraibanas. Talvez por isso a preocupação dos pipeiros e de Veneziano ao buscarem respostas para o problema.

Estudo mapeia impactos do garimpo ilegal sobre trabalhadores cooptados

Por MRNews

Doenças provocadas pela exposição ao mercúrio, assédio, estupro, tentativas de assassinato e desaparecimentos forçados são alguns dos problemas enfrentados por pessoas cooptadas para o garimpo ilegal na Amazônia, segundo mapeamento da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam-Brasil) e do Instituto Conviva, duas organizações sem fins lucrativos.

Uma equipe de pesquisadores, formada por sociólogos, comunicadores e antropólogos, entrevistou 389 pessoas em Manaus (AM), Altamira (PA), Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR). A escolha dessas cidades foi feita, segundo o estudo, por concentrarem mais da metade da população da Amazônia. Entre janeiro de 2022 e dezembro de 2024, foram ouvidos os que trabalharam como garimpeiros ou que tiveram familiares envolvidos nas atividades ilegais.

Os pesquisadores identificaram que em 2024 as doenças que mais acometeram os garimpeiros foram gota (24%), malária (19%), tuberculose (14%), bronquite (13%), pneumonia (11%) e reumatismo (10%).

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A expectativa de vida identificada nesses grupos foi de cinco anos, bem abaixo da média nacional, que era de 76,4 anos em 2023, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As principais causas de morte entre os garimpeiros foram afogamento (20%), soterramento (19%), ataque de animais (18%), picadas de cobra (18%), ferroada de insetos (13%) e picadas de aracnídeos (12%).

Segundo o estudo, todas as formas de mineração são prejudiciais aos povos da Amazônia, mas o garimpo ilegal é pior, por formar alianças com o crime organizado ligado ao tráfico de drogas, de armas e de pessoas.

Os pesquisadores concluíram que o garimpo, longe de ser uma opção, é caracterizado por ser falta de opção. Os deslocamentos constantes de trabalhadores para áreas ilegais de mineração são vistos como compulsórios, resultados da “desesperança que os migrantes e desempregados estão vivendo na cidade e no campo”.

Histórias do garimpo

Em um dos trechos do estudo, os pesquisadores ressaltam que “da mesma forma que a atividade contamina os povos do território, afeta igualmente os garimpeiros, que não contam com nenhum tipo de assistência à saúde nas áreas de garimpo”.

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Entre as histórias destacadas está a de Adriano (nome fictício), 66 anos, dependente químico, que vivia há oito anos em situação de rua em Manaus. Depois de brigar com a família em Mato Grosso, decidiu ir com o pai de um amigo para o garimpo. Ele tinha apenas 14 anos e rodou por quase toda a Amazônia em serviços ilegais.

“No garimpo, a gente aprende a não esperar nada da vida. Se amanhecer vivo, já está no lucro. O garimpo faz a gente se perder da vida. Um dia a gente ganha, no outro a gente perde tudo. Um dia a gente bamburra, no outro a balsa é destruída. E assim a gente se acostuma a correr de um canto a outro. Assim, sem paradeiro”, disse Adriano.

Valéria, de 32 anos, natural de Manaus, trabalhou como mergulhadora num garimpo na Terra Indígena Yanomami. Ela conta que as atividades consistiam em posicionar dragas, ajeitar mangueiras, verificar buracos e identificar veios de ouro. E que logo percebeu que, como mulher desacompanhada, vivia sempre em perigo. Foram vários os episódios de assédio e tentativas de estupro. Mas o que a levou a fugir do garimpo foram as tentativas de assassinato.

“Toda vez que eu descobria veios de ouro que eles chamam de “bamburrar”, pelo acordo deveriam me pagar um pouco mais ou me beneficiar com parte do achado. Mas, para não ter que dividir os lucros, eles cortavam a mangueira com a gente amarrada lá embaixo. Fizeram isso comigo três vezes. Só o que eu sei, porque podem ter tentado outras vezes que eu não percebi. Aí, quando escapei pela terceira vez, eu saí nadando rio abaixo por uns três quilômetros”, conta Valéria.

O impacto do garimpo ilegal sobre as mulheres é um dos pontos de destaque do estudo, como explica Marcia Oliveira, doutora em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), assessora da REPAM-Brasil e da Cáritas Brasileira.

“O tráfico de mulheres e de meninas entre 12 e 14 anos, que são levadas para os garimpos em condições subumanas de trabalho e de exploração. E permanecem assim por anos, com ameaças e endividamento justificados pelos custos de transporte e alimentação. E com muita violência sexual, psicológica e humilhação. A ponto de não se reconhecerem na condição de traficadas e naturalizarem essa violência, por causa do modus operandi dos garimpos”, disse Márcia Oliveira.

Em outro caso, Rosa, 54 anos, moradora de Manaus, busca há 18 anos pelo filho desaparecido no garimpo.

“Não tem nem como denunciar na polícia, porque eles não podem entrar nos garimpos. É terra de ninguém, sabe? O que acontece ali é resolvido ali. Teve gente que me falou que ele morreu debaixo de barranco. Outro me falou que ele morreu afogado. Uma vez, um garimpeiro velho me disse que ele morreu baleado numa confusão. Mas a verdade é que nunca apareceu o corpo. O direito sagrado que uma mãe tem de enterrar o corpo do filho foi retirado de mim”, diz Rosa.

Seinfra executa serviços de manutenção na rede de drenagem, iluminação pública e Operação Tapa-Buraco

A Secretaria de Infraestrutura de João Pessoa (Seinfra) continua executando serviços de manutenção de iluminação pública, na rede de drenagem e com a Operação Tapa-Buraco. Mais de 30 bairros serão beneficiados com as ações ao longo de toda a quinta-feira (3).

As ações de manutenção na rede de galerias vão realizar serviços de limpeza e desobstrução com remoção de entulhos nos seguintes bairros: Alto do Mateus, Jardim Veneza, Varadouro e Mangabeira.

Os serviços de iluminação pública vão passar pelos bairros de Mangabeira IV, V, VI, VII e VIII, Valentina, Muçumagro, Castelo Branco, Tambauzinho, Torre, Miramar, Aeroclube, João Paulo II, Funcionários I, II e III, Ernani Sátiro, Distrito Industrial, Bairro dos Novais, Oitizeiro e Varadouro.

A Operação Tapa-Buraco vai realizar serviços nas seguintes localidades: Funcionários, Colibris, Jardim Veneza, José Américo, Anatólia, Bairro das Indústrias, Oitizeiro, Roger, Mangabeira, Muçumagro, Torre, Paratibe, Gramame, Colinas do Sul, Mumbaba, Jardim Cidade Universitária, Castelo Branco, Costa e Silva, Valentina, Geisel e Bairro dos Estados.

A população pode solicitar os serviços de manutenção da Seinfra, como tapa-buraco, galerias, iluminação e terraplanagem, por meio do aplicativo João Pessoa na Palma da Mão.

Tribunal de Justiça escolhe nome para recompor lista tríplice do TRE-PB

(Foto: Ednaldo Araújo)

O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), durante sessão administrativa realizada nessa quarta-feira (2), deliberou sobre a escolha de um novo nome para integrar a lista tríplice referente à vaga de membro suplente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), na classe dos juristas. ,

O advogado selecionado foi Cecílio da Fonseca Vieira Ramalho Terceiro.

A necessidade de recomposição da lista ocorreu devido ao encerramento do mandato de dois anos do advogado Francisco Glauberto Bezerra Júnior.

Com a nova indicação, a relação de nomes que será enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) agora inclui os advogados Cecílio da Fonseca Vieira Ramalho Terceiro, Osmando Formiga Ney e Alysson Filgueira Carneiro Lopes da Cruz.

A reunião foi presidida pelo desembargador Fred Coutinho, atual presidente do TJPB.

Texto: Pedro Pereira com Ascom

Palhaço Pipoquinha e Patrulha Canina estão entre as atrações do Férias no Parque neste fim de semana

Por MRNews

Sucesso em cada edição, o segundo final de semana do projeto Férias no Parque contará com muitas atrações. Quem optar pelo lazer em família terá acesso a uma programação especial no Parque Solon de Lucena, no Centro, a partir das 16h.

A iniciativa da Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), conta com uma programação gratuita para o público infantil com apresentações e atividades lúdicas para envolver a criançada em brincadeiras, apresentações culturais, arte circense, prática esportiva, parque de diversões e gastronomia.

Neste sábado (5), a programação contará com o Palhaço Pipoquinha e sua turma; Patrulha Canina; Homem Aranha; e Baby Shark. Já no domingo (6), a diversão fica por conta do Palhaço Pipoquinha e Palhacinho Fofinho; Stitch & Angel; Bolofofos; e Lucas Netto (cover).

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Nesta edição, a Feira Móvel do Produtor também estará presente, das 15h às 20h, com produtos de moda sustentável, gastronomia e o melhor do artesanato paraibano, aliando qualidade e preços acessíveis. Além disso, o Parque Solon de Lucena conta com diversos pontos para venda de lanches, espaços para piquenique, parques de diversão, brinquedos infláveis e área para a prática de atividades físicas.

“O primeiro fim de semana do projeto foi um verdadeiro sucesso! O Parque ficou repleto de famílias, que puderam aproveitar e curtir bons momentos com as crianças. Além de oferecer uma programação para toda a família, também fomentamos a economia local, através dos microempreendedores que trabalham no Parque Solon de Lucena, proporcionando um aumento nas suas vendas e a geração de renda”, destacou o secretário de Desenvolvimento Urbano, Marmuthe Cavalcanti.

Serviço:

Férias no Parque

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Local: Parque Solon de Lucena, Centro

Horário: das 16h às 20h

Sábado (5)

Palhaço Pipoquinha e sua turma;

Patrulha Canina;

Homem Aranha;

Baby Shark.

Domingo (6)

Palhaço Pipoquinha e Palhacinho Fofinho;

Lucas Netto (cover);

Stitch & Angel;

Bolofofos.

100 dias após morte de mulher no Isea, marido cobra explicações e diz que dor aumenta com demora

Jorge Elô é marido de Danielle, mulher que morreu após perder filho e útero.. Reprodução/Instagram (@jorge.elo)

O marido de Maria Danielle, mulher que morreu após perder o filho e o útero, um mês depois de ser atendida no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, disse ao Jornal da Paraíba que não tem respostas formais sobre as investigações do caso, que completa 100 dias nesta quinta-feira (3).

A Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande informou que a investigação interna sobre a morte de Maria Danielle, a perda do filho e do útero, foi finalizada, mas não divulgou o resultado, porque aguarda finalização da investigação total pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB). O MPPB, por sua vez, informou que a promotora Adriana Amorim, responsável pelas investigações, recebeu as conclusões e que analisa o resultado. Somente depois disso, um parecer do órgão vai ser emitido.

Ouvido durante a própria investigação, o marido Jorge Elô revelou que tomou conhecimento apenas pela imprensa de que a sindicância havia sido concluída. Ele explica que detalhes maiores sobre a morte da mulher não foram informados a ele.

“Não houve contato direto comigo. Hoje, completam-se 100 dias do falecimento da minha esposa e é frustrante constatar que, mesmo diante da gravidade dos fatos e da relevância social envolvida — considerando que ela era servidora pública municipal e uma das assistentes sociais mais dedicadas da cidade —, ainda não há nenhuma posição formal por parte da prefeitura. Essa demora, além de desrespeitosa, agrava ainda mais a dor da minha família”, disse.

Sobre a dor que sente, Jorge Elô disse que a revive todos os dias e que tinha uma vida planejada com a esposa, fazendo planos para o filho que viria a nascer. Em duas oportunidades, as investigações foram prorrogadas pela prefeitura.

“Perdi minha companheira, meu filho recém-nascido e todo um projeto de vida construído com amor, carinho e dedicação”, contou.

Conforme a Secretaria de Saúde de Campina Grande, a segunda ampliação do prazo para investigação da morte foi realizada por conta do período de luto do marido de Maria Danielle, Jorge Elô, que foi o último ouvido no processo da sindicância.

O marido disse ainda que suspeita da utilização de um medicamento intravenoso na esposa que, segundo ele, aceleraria o parto, e que contribuiu para a morte da esposa e do filho. Ele acusa o médico que estava de plantão no dia da morte de negligência. Este médico, inclusive, era responsável pelo acompanhamento prévio da esposa na gravidez.

“Se não fosse pela administração inadequada do medicamento intravenoso, a ruptura uterina que resultou na morte de Danielle e Davi Elô não teria ocorrido”, opinou.

Na época em que Danielle perdeu o bebê e teve o útero retirado, a gestão anunciou o afastamento dos profissionais que atenderam a gestante.

A Polícia Civil investiga a suspeita de negligência médica no caso. O Jornal da Paraíba entrou em contato com delegado Renato Leite, responsável pelo inquérito, que não respondeu aos questionamentos sobre as investigações da corporação sobre o caso.

Até 11 de abril, o delegado declarou que os médicos do Isea foram ouvidos, restando apenas a oitiva da equipe de enfermagem e dos técnicos. Os exames periciais também ainda não estavam prontos naquela época.

Descontente com a condução das investigações

Prefeitura de Campina Grande realizou coletiva de imprensa, onde comunicou o adiamento do lançamento – Foto: Geraldo Jerônimo.

O marido também se disse descontente pela forma como a Prefeitura Municipal de Campina Grande trata o caso das investigações. Ele disse que a coletiva de imprensa convocada para o dia 26 de março deste ano, onde o prefeito Bruno Cunha Lima participou, foi feita para “criminalizar” a esposa.

“No dia do sepultamento da minha companheira, fomos surpreendidos por uma atitude inadmissível do prefeito Bruno Cunha Lima, que utilizou uma coletiva de imprensa para revelar dados sigilosos da minha esposa com o objetivo evidente de criminalizá-la”, opinou.

Naquela oportunidade, o prefeito destacou o histórico clínico da paciente e indicou a possibilidade de uma condição genética pré-existente que teria resultado na morte da paciente.

“[Danielle] Já apresentava um quadro clínico e que dava indícios da existência de uma condição clínica pré-existente, podendo, inclusive, ser uma condição genética, em razão de esse quadro clínico anterior, já serem conhecidos pelo menos dois abortos espontâneos, gravidezes de altíssimo risco, uma trombose arterial no braço, a própria ruptura uterina, popularmente o ‘útero esgaçou’”, afirmou o prefeito, à época.

O Jornal da Paraíba entrou em contato com a Prefeitura de Campina Grande para saber especificamente do posicionamento do órgão sobre as alegações do marido sobre a coletiva. O órgão respondeu que o marido “foi induzido a má interpretação da fala do prefeito” e que “apenas reproduziu o que a equipe médica tinha repassado para ele”. A assessoria de imprensa da prefeitura também informou que o próprio prefeito Bruno Cunha Lima pediu, por ofício, ao MP e também à Polícia que fossem instaurados processos de apuração sobre o caso.

O caso

Casco aconteceu no Isea em Campina Grande – Foto: Leonardo Silva/Arquivo.

O marido de Danielle denunciou nas redes sociais que o filho morreu na maternidade do Isea após a mãe da criança receber uma superdosagem de um medicamento para induzir o parto. Segundo ele, a complicação também levou à retirada do útero da gestante.

Segundo Jorge Elô, a mulher deu entrada na unidade hospitalar no dia 27 de fevereiro. Na manhã do dia seguinte, exames indicaram a viabilidade de um parto vaginal, e a equipe médica iniciou a indução com comprimidos intravaginais.

Naquele momento, souberam que o mesmo médico que realizava o pré-natal particular da gestante estaria de plantão no Isea. Na madrugada do dia 1º de março, o médico substituiu a medicação por uma intravenosa, intensificando as contrações.

Por volta das 6h do dia 1º de março, segundo relato do pai, duas enfermeiras do hospital atenderam a mãe da criança. Uma constatou que a cabeça do bebê já estava coroada, enquanto a outra aumentou a dosagem da medicação sem, segundo ele, consultar o médico.

Ainda de acordo com Jorge Elô, o trabalho de parto parou de evoluir, e as profissionais teriam culpado Danielle por não ter “colaborado”. O pai relatou que, minutos depois, elas teriam forçado a mulher a fazer força, mas ela desmaiou e estava sem pulso. Nesse momento, a levaram às pressas para a cirurgia.

Em entrevista à rádio CBN João Pessoa, o pai da criança afirmou que, após sua esposa ser levada para a sala de cesárea, ficou sem notícias sobre o que estava acontecendo. Quando finalmente entrou no local, viu a equipe médica retirando o bebê já sem vida e segurando o útero da mãe.