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Justiça aceita denúncia e três viram réus por esquema de cédulas falsas na Paraíba

Três pessoas viram réus por esquema de introduzir cédulas falsas em comércios na Paraíba – Foto: Rizemberg Felipe/Arquivo.

A Justiça Federal na Paraíba tornou três suspeitos réus por integrarem uma organização criminosa em uma esquema para inserir cédulas falsas em comércios da cidade de Campina Grande, na Paraíba. O despacho foi assinado pelo juiz Vinícius Costa Vidor, da 4ª Vara Federal no estado.

Uma denúncia havia sido oferecida contra os suspeitos Arlan Ferreira, Paulo Henrique Carneiro e Carlos Alexandre de Lima pelo Ministério Público Federal (MPF). A Justiça acatou totalmente a denúncia, que apontou um esquema organizado de fraudes.

O Jornal da Paraíba não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos até a última atualização desta matéria.

De acordo com o MPF, as articulações dos suspeitos consistiam em realizar compras de baixo valor em estabelecimentos comerciais, utilizando cédulas falsificadas para receber troco em dinheiro verdadeiro.

As investigações dão conta ainda de que o grupo planejava as ações com antecedência, discutindo rotas, cidades e comércios mais propensos à prática. Foi apontado também que os integrantes se comunicavam por meio de mensagens e áudios trocados em aplicativos, inclusive em um grupo de WhatsApp criado poucos dias antes do crime.

Os suspeitos tinham planos, conforme o MPF, para expandir a atuação do grupo criminoso, concentrado em comércios de Campina Grande, para outras cidades como João Pessoa e Natal e Caicó, estas no Rio Grande do Norte.

Eles são acusados dos crimes de organização criminosa e introdução de moedas falsas.

Grupo introduziu parte do dinheiro falso em loja de shopping

Segundo as investigações, o grupo criminoso realizava os pagamentos com as notas falsas utilizando de disfarces ao irem para os estabelecimentos comerciais, com intuito de dificultar eventuais identificações por meio de câmeras de segurança.

Também foi levantado durante as investigações do MPF, imagens de um shopping de Campina Grande, onde parte das notas foi introduzida, confirmaram a chegada conjunta dos suspeitos em um veículo que teria sido usado em outras ações semelhantes.

Movimentações financeiras suspeitas dos réus foram analisadas em uma casa lotérica e transferências via PIX entre os envolvidos também.

Com a abertura da ação penal contra os três suspeitos, o juiz estabeleceu o prazo de 10 dias para o pronunciamento de defesa nos autos. A Justiça estabeleceu que se não houver a apresentação da defesa, a Defensoria Pública da União vai representá-los.