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Na Câmara de Campina, vereador do PSB indica uso do Hospital de Trauma em campanha

Vereador Márcio da Eletropolo

Primeiro foi o deputado estadual João Gonçalves (PSB), que foi aos microfones da Assembleia Legislativa reclamar do uso da máquina pública do Estado por secretários que são pré-candidatos. Mais recentemente o presidente Adriano Galdino (Republicanos), aliado do Governo, expôs queixas sobre uma possível ingerência de grupos políticos no Hospital de Catolé do Rocha – durante plenária do Orçamento Democrático.

Nesta terça-feira (22) foi a vez de um outro aliado tornar públicas queixas semelhantes. Pelo menos, formalmente aliado: o vereador Márcio da Eletropolo, do PSB.

O parlamentar foi à tribuna da Câmara de Campina Grande para relatar que um paciente poderia ter sido preterido na lista de cirurgias do Hospital de Trauma de Campina por ter relações com ele.

No discurso, contudo, Márcio foi mais além.

Ele indicou que, durante a campanha do ano passado, a unidade hospitalar teria sido utilizada para privilegiar candidatos. Um relato que, caso comprovado, é gravíssimo.

“Chegou um tempo da campanha que eu dizia: vá lá e não diga meu nome não”, disse.

Veja o vídeo

Em nota, a direção do Hospital de Trauma afirmou que a decisão por não realizar a cirurgia do paciente foi da equipe médica, que optou por um tratamento mais conservador. Ainda conforme o hospital, os procedimentos são feitos na unidade sem qualquer tipo de ingerência política.

Confira a nota na íntegra:

A Direção do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, esclarece que o paciente em questão tem 16 anos, foi vítima de acidente de moto e deu entrada na unidade na noite do último dia 19 de julho, apresentando lesão no baço.

Após a realização de exames laboratoriais e de imagem, incluindo tomografia, o caso foi avaliado pela equipe médica da cirurgia geral. Considerando o quadro clínico e os protocolos adotados para esse tipo de lesão, a conduta indicada foi o tratamento conservador, ou seja, sem necessidade de intervenção cirúrgica imediata. A decisão foi pautada exclusivamente por critérios técnicos e de segurança para o paciente, como é feito em todos os atendimentos da unidade.

O paciente segue internado, sendo monitorado de forma contínua com o suporte de uma equipe multidisciplinar, que realiza avaliações periódicas e exames de imagem para acompanhamento da evolução do quadro.

Reforçamos que esta unidade preza pelo bem estar da população que depende desta casa de saúde e, que todas as decisões médicas do Hospital de Trauma são tomadas com base em análises clínicas, exames e condutas médicas rigorosas, prezando sempre pelo melhor resultado para o paciente, sem qualquer tipo de distinção.