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Em meio a fogo cruzado em Campina Grande, Marinaldo tem feito o ‘possível’

Nenhuma função em Campina Grande hoje requer mais habilidade política do que a exercida pelo presidente da Câmara de Vereadores, Marinaldo Cardoso (Republicanos). Aliado do prefeito Bruno Cunha Lima (UB) e presidindo um Legislativo majoritariamente oposicionista, ele tem exercitado todos os dias a necessidade de manter o equilíbrio à frente da Casa.

De um lado precisa assegurar à oposição o direito de atuar livre e sem embaraços no Parlamento; do outro trabalha para encontrar equações que levem a denominadores comuns em defesa da cidade.

A estratégia tem garantido a aprovação de projetos importantes para a gestão, que vez por outra ‘derrapa’ na falta de articulação com o Legislativo.

Foi assim para a aprovação dos empréstimos, meses atrás; assim como na batalha em torno do orçamento deste ano; ou ainda com alterações legislativas que ajudaram no início da gestão. Atualmente o presidente ‘segura’ pedidos de instalação de duas CPIs, feitos pela oposição, e que poderiam gerar desgastes à gestão municipal.

Na frente mais recente, Marinaldo tem trabalhado para viabilizar a aprovação de suplementações enviadas pelo Executivo para a Câmara. Não tem sido uma missão fácil, diga-se de passagem.

A oposição tem questionado a falta de detalhamento do projeto, que quer autorização para suplementar R$ 90 milhões.

Marinaldo tem apelado para a maturidade política entre as partes, como forma de evitar um novo cabo de guerra. Impasse semelhante ao que aconteceu em torno das Emendas Impositivas e do Orçamento.

Criticado por aliados da gestão nos bastidores, o presidente rechaça teses de que estaria trabalhando contra a cidade. É favorito hoje para permanecer, caso reeleito, na Presidência da Câmara – independente de outros cenários.

Do ponto de vista institucional Marinaldo tem se mantido equilibrado. E feito, no campo minado que se transformou a política de Campina Grande, o ‘possível’.

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