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Geração y no mercado de trabalho: perfil, prioridades e propósito

“Depois de algumas experiências, creio que estou no meu melhor momento. Por isso, estou motivada e feliz no meu trabalho”. É assim que a professora Aísala Renata define a atual fase profissional. Com 30 anos, ela faz parte da geração y, formada pelos famosos millennials, que são profissionais que nasceram entre os anos 1980 e 1995.

Esta é a segunda parte da série de reportagens produzida pela editoria Vamos Trabalhar do Jornal da Paraíba, feita em alusão do Dia do Trabalhador, que traça os perfis, características e diferenças das gerações x, y e z no mundo do trabalho.

Mas antes de chegar a essa etapa de realização na carreira, a paraibana passou por outros empregos. O primeiro, em um hotel, foi um dos que duraram mais tempo, sendo um total de quatro anos. Nesse trabalho, ela começou contratada como recepcionista e foi promovida duas vezes, sendo uma para o setor de reservas e outra para o financeiro.

Depois disso, Aísala passou por um correspondente bancário, por um berçário, por um outro hotel e uma escola. Na maioria das vezes, acumulava empregos enquanto estudava pedagogia.

Depois da formatura, a prioridade foi encontrar um emprego na área de formação. Agora, ela é professora de ensino infantil em uma escola da rede particular, em Campina Grande.

Em sala de aula, a mente dela encontra terreno fértil para a criatividade que sempre foi uma companheira, inclusive nas outras funções.

“Eu sempre estou pesquisando as coisas antecipadamente pra trazer boas ideias e ajudar os meus colegas de trabalho. Na medida do possível, a gente tá sempre pensando em algo melhor pra todos”.

Essa é uma característica que não está presente apenas na execução, mas também no planejamento das atividades e soluções criadas pela professora, que costuma usar a tecnologia como aliada.

“Como eu sempre eu estou procurando coisas novas pra fazer com os alunos nas aulas, uso a tecnologia pra editar um cartaz, pra produzir um cartão, produzir atividades, mixar músicas pra apresentações. Uso programas de inteligência artificial pra criar trabalhos e dividir apresentações. A gente usa muito aplicativos e programas”.

Todas essas qualidades que a professora agrega são comuns para todos os que fazem parte da geração y, segundo explicou Juliana Cardoso, que é coordenadora de recursos humanos. De acordo com ela, os millennials “possuem forte habilidade para lidar com tecnologia, são adaptáveis a mudanças, são criativos e possuem facilidade para colaborar em buscar um propósito no trabalho”.

Contar com toda essa autonomia de poder investir em atualizações no cotidiano é um dos pontos que mais agradam Renata no desempenho de qualquer função.

“Eu acho que quando a gente tem autonomia, a gente consegue fazer um trabalho melhor. Fazer aquilo que eu tenho estudado e pensando da melhor forma”.

E estudar é algo que acontece com frequência na rotina da pedagoga, que costuma ler artigos e estudos recentes. Agora, com mais tempo disponível, ela pretende apostar em cursos e especializações.

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