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Fiep realiza amanhã nova eleição, mas nomes são continuísmo de Buega Gadelha

Depois de quase 30 anos de Buega Gadelha no comando da entidade, finalmente a Federação das Indústrias da Paraíba (FIEP-PB) terá um novo presidente. E não por alternância de poder, o que seria natural e ideal para qualquer entidade que representa milhares de pessoas, mas por decisão judicial. A eleição marcada para amanhã, que escolherá o novo dirigente, ocorre por determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Foi o TRT quem afastou, definitivamente, o ex-presidente da comando da Fiep, atendendo a um pedido feito por industriais paraibanos e endossado pelo MPT.

As razões, todos sabem, foram fundadas na falta de transparência da gestão anterior, denúncias junto ao Gaeco e outras coisas mais.

Conforme o estatuto da entidade, com o afastamento do presidente o vice mais antigo (José William) assumiria o controle da instituição e, posteriormente, o Conselho da entidade ficaria responsável por uma eleição interna entre os três vices.

Clodoaldo Amorim desistiu da disputa. Já José William Montenegro e Cassiano Pereira estão no páreo. O primeiro com o apoio do ex-presidente afastado, Buega Gadelha.

Independentemente de quem for escolhido, contudo, há algumas considerações que devem ser feitas.

A primeira é a constatação de que os dois são o continuísmo da gestão anterior. Estiveram ao lado e foram eleitos com Buega Gadelha, enquanto centenas de industriais do Estado reclamavam por falta de transparência e assistiam a imagem da instituição ser arranhada por denúncias graves apresentadas pelo Gaeco que minaram alguns diretores.

Foram subservientes à antiga gestão e fecharam os olhos para falta de prestação de contas do ex-presidente. Procedimento, aliás, que também esbarrou no Judiciário, quando uma decisão da Justiça anulou uma ata e declarou reprovada a prestação de contas de 2021.

A eleição de amanhã não resultará em muitas mudanças. Para além da troca de nomes, poucas peças deverão ser modificadas na estrutura carcomida construída ao longo das últimas décadas pelas gestões Gadelha. A esperança é de que após o mandato ‘tampão’ novos ventos sejam lançados sob a Federação. Mais leves e menos obscuros.

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