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Fantástico mostra obras de artes, vinhos, imóveis e luxo bancados com dinheiro do Padre Zé

O programa fantástico exibiu, neste domingo (20), o luxo bancado pelo dinheiro público e por doações feitas ao hospital Padre Zé. Uma unidade de saúde filantrópica que era administrada pelo Padre Egídio desde 2013.

A reportagem mostrou imagens de imóveis, artes sacras, vinhos, perfumes roupas, pets que, segundo as investigações do Gaeco, foram comprados pelo religioso.  A suspeita é de um desvio estimado em R$ 140 milhões.

Em auditoria feita pelo Ministério Público da Paraíba, na investigação da Operação Indignus, foi revelado que o Padre Egídio movimentou nas contas pessoais, entre 2021 e junho de 2023, R$ 4, 5 milhões.

A reportagem também traz depoimentos do atual diretor, Padre George, que fala sobre as dificuldades para manter o hospital após a descoberta do rombo nas contas.

E, ainda, detalhes da investigação relatados pelo Ministério Público e Polícia Civil. Além de destacar as explicações das defesas dos acusados.

Confira a matéria na íntegra 

Valor, que segundo o Gaeco, é superior ao “abarcado pelos seus rendimentos lícitos, que dentro de uma análise mensal, observam uma média de R$ 15,6 mil”.

O ex-diretor do Hospital Padre Zé, Padre Egídio foi preso, nesta sexta-feira (17), passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva mantida pela justiça pelo juiz plantonista André Ricardo de Carvalho Costa.

O religioso foi encaminhado para a Penitenciária Especial do Valentina de Figueiredo.

Além de Egídio de Carvalho, também foram decretadas a prisão de duas ex-funcionárias do Hospital Padre Zé: a ex-diretora administrativa, Jannyne Dantas, e a ex-tesoureira, Amanda Duarte, acusadas de participar de um esquema de desvios de recursos públicos estimados em cerca de R$ 140 milhões, de 2013 a setembro deste ano.

Confira a lista de bens serviços adquiridos pelo Padre, segundo o Gaeco

Defesa

A defesa de Padre Egídio disse que não vai se pronunciar, por enquanto.

Já a defesa das investigadas Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte da Silva Dantas afirmou que, “de modo veemente, que apesar da vastidão de documentos colecionados na operação Indignus, nenhum elemento probatório dá conta de que as mesmas de algum modo tenham locupletado-se pessoalmente ou por meio de terceiros, de verbas oriundas do Hospital Padre Zé, sendo certo que, tais afirmações podem ser percebidas desde já, mas contudo, serão devida e cabalmente comprovadas no curso processual’.

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