Prefeitura promove inclusão para crianças e adolescentes da Comunidade Citex por meio da dança

Cultura

Prefeitura promove inclusão para crianças e adolescentes da Comunidade Citex por meio da dança

13/09/2022 | 20:30 | 51

Crianças da Comunidade Citex, no bairro do Geisel, estão vivendo uma rica experiência a partir de oficinas de dança promovidas pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da sua Fundação Cultural (Funjope). As aulas são ministradas pela bailarina alemã Heidi Rehse, com seu projeto Salamaleque Dance Company, que leva a dança para pessoas em situação de vulnerabilidade. As oficinas aconteceram nesta terça-feira (13) e seguem na quarta (14) e quinta (15), a partir das 8h30.

“É realmente uma felicidade grande podermos desenvolver esse projeto que é um laboratório a partir da Comunidade Citex, mas devemos firmar uma tendência dentro da Funjope de estar sempre trabalhando a inclusão social por meio das artes. A dança é uma dessas experiências”, declarou o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.

Ele disse que visitou e conheceu bem a comunidade. “As crianças estão muito felizes por estarmos dando a oportunidade para elas desenvolverem seus aspectos da cidadania e também de formação cultural. Ficamos muito contentes por estarmos investindo nesse projeto”, acrescentou.

Com estas oficinas, que acontecem no Centro Comunitário Bom José, a Funjope busca dar oportunidade do contato com a dança, proporcionando inclusão social através da arte e o desenvolvimento artístico e cultural dos jovens que vivem nas comunidades.

Esse trabalho chegou a João Pessoa através do chefe da Divisão de Dança da Funjope, Geovan da Conceição, que criou o projeto ‘Arte na Comunidade’. Ele conheceu Heidi e seu projeto durante uma turnê na Alemanha. Desde então, tem buscado desenvolvê-lo com a meta de tornar a cidade um polo da iniciativa, beneficiando não só crianças, mas também, futuramente, jovens e idosos.

“Está sendo um momento muito bom, o melhor projeto do qual participei, na comunidade da qual eu saí. Fico muito feliz e grato por estar retornando lá, levando a dança que é o meu ofício. Está sendo fantástico”, destacou Geovan. Pela manhã, as oficinas foram ministradas por Lucas Dias Toledo da Silva e Heidi Rehse, e à tarde, por Tatiana Cristina da Silva Soares e Geovan da Conceição.

O projeto, que já estava sendo aplicado no Hotel Globo e no Centro Cultural de Mangabeira, passa a atender as crianças da Comunidade Citex. A metodologia empregada é a mesma que já passou por comunidades da África, Ásia e na Rocinha, no Rio de Janeiro.

• Texto: Lucilene Meireles Edição: Felipe Silveira Fotografia: Jaymeson Carneiro

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