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veja dicas para não cair em golpes e escolher boas ofertas

Promoções da Black Friday: veja dicas para não cair em golpes e escolher boas ofertas. Freepik

O mês de novembro é aguardado pelo consumidor por causa da grande quantidade de promoções ofertadas durante a Black Friday, realizada nesta sexta-feira (28).

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Com o alto volume de ofertas abaixo do preço, cupons de desconto e promoções relâmpago, o público corre o risco de acabar caindo em golpes ou se deixar levar pela ideia de “promoção” sem realmente realizar uma pesquisa de preço antes de finalizar a compra.

O Jornal da Paraíba entrevistou a superintendente do Procon-PB, Késsia Liliane, para reunir dicas de como evitar golpes e optar por boas ofertas.

Como encontrar promoções durante a Black Friday?

De acordo com Késsa Liliane, para encontrar promoções vantajosas durante a Black Friday, é preciso se planejar e ter em mente o que vai ser comprado para começar a garimpar ofertas no mercado.

“Não esquecer que o fundamental é planejamento. Fazer uma lista de necessidades, definir orçamento e planejamento são atitudes que garantirão o sucesso nas compras. Ir sem planejamento aumenta a chance de comprar por impulso ou cair em armadilhas“, explica a superintendente.

Outra dica é realizar pesquisas de preços antes da Black Friday, para saber se de fato houve um desconto do preço anterior para o atual. É importante sempre buscar lojas e sites confiáveis e verificar se os perfis são oficiais.

“Usar alertas de preço disponíveis em sites como Buscapé e Zoom, que avisam quando o produto atinge o valor desejado.Comprar em horários estratégicos como no início da madrugada, pela meia-noite, ou início da da manhã, entre as 7h e 10h, que são os horários que aparecem as melhores ofertas. Nem sempre o menor preço é o melhor negócio: verifique garantia, confiabilidade e reputação da loja”, aconselha.

Como identificar boas ofertas durante a Black Friday?

Segundo aconselhado pela superintendente do Procon, para ter noção de quais ofertas são realmente boas, o consumidor deve verificar se o desconto é real ou se o preço foi inflado pelo vendedor semanas antes da Black Friday.

“Temos uma lei na Paraíba que diz que o fornecedor deve guardar os preços praticados por 90 dias antes da Black Friday, para que se verifique a veracidade da oferta dos produtos em promoção”, afirma.

Já quando o assunto é sobre compras feitas virtualmente, Késsia recomenda desconfiar de ofertas cujos preços dos produtos aparecem muito abaixo da média, pois elas normalmente vem acompanhadas de fretes altíssimos.

“Nas compras virtuais, é importante verificar o preço final com o frete, que as vezes é bastante oneroso e acaba inviabilizando a compra. Deve-se considerar o valor frete, prazo, política de troca e garantia. Ofertas com preço baixo e frete altíssimo não valem a pena“, explica.

Como evitar cair em golpes durante a Black Friday?

Uma das maiores bandeiras vermelhas que sinalizam possíveis golpes são ofertas de produtos com preços extremamente abaixo do valor de mercado. O consumidor deve evitar ao máximo comprar em lojas com as seguintes características:

  • Lojas desconhecidas sem presença digital,
  • Lojas com CNPJ inválido,
  • Lojas sem endereço físico
  • Lojas com sites recém-criados ou desorganizados, com imagens distorcidas e textos mal traduzidos
  • Ausência de avaliação de consumidores
  • Falta de informações essenciais, política de devolução e existência de SAC

“Outra dica é se a loja só aceita pix ou boleto, porque sempre é mais seguro a compra pelo cartão de crédito, sempre dando preferência ao pagamento pelo cartão digital”, aconselha a superintendente do Procon.

Caí em um golpe: o que fazer?

Em casos de uma compra realizada online, é ideal que o consumidor registre através de prints de tela todo o processo da transação para que, em uma circunstância de golpe, esteja tudo documentado.

Se cair num golpe ao comprar em uma loja virtual, seja durante o período da Black Friday ou qualquer outro, siga o seguinte passo a passo:

  • Caso tenha pago por cartão, o consumidor deve entrar em contato com o banco ou operadora imediatamente e solicitar o cancelamento/contestação da compra (chargeback). Cartões oferecem mais proteção ao consumidor.
  • Caso o consumidor tenha pago por Pix ou transferência, deve acionar imediatamente o seu banco e solicitar o Mecanismo Especial de Devolução (MED). Funciona melhor nas primeiras horas após a transação.
  • Se o pagamento se deu por um boleto bancário fraudulento, verificar se o dinheiro foi debitado, devendo imediatamente ser contactado o banco emissor para tentar realizar o bloqueio ou rastreio. Guarde comprovante e documentos.
  • Registrar boletim de ocorrência.
  • Procurar o Procon PB ou entrar na plataforma consumidor.gov.br para reclamar (caso a empresa exista).
  • O consumidor deve documentar tudo prints, conversas, anúncios, e-mails e comprovantes, o que fortalece qualquer pedido de reembolso.