A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) afirmou que os livros contemplados no edital de literatura Prêmio Políbio Alves, lançado em 2021, devem finalmente ser enviados à gráfica nos próximos dois meses. A informação foi confirmada pelo diretor executivo da instituição, Marcus Alves.
“A gente já está na fase de assinar o contrato com a empresa que vai imprimir e agora, brevemente, a gente vai mandar para a gráfica. Eu tô trabalhando para que nos próximos dois meses a gente conclua esse processo, porque não depende, exclusivamente, da Funjope”, afirmou Marcus.
Segundo Marcus, o processo foi atrasado devido à morte do editor responsável e à necessidade de reiniciar toda a tramitação jurídica e administrativa.
A declaração surge em meio à pressão de escritores contemplados no edital, que cobram a publicação das obras prometidas desde 2021. Em nota pública, os autores afirmam que a etapa de impressão está paralisada há cerca de um ano, sem uma justificativa plausível. “Os escritores premiados não pedem favores: exigem apenas que se cumpra o que foi acordado em edital público. Prometeram livros. Prometeram publicação. E até agora, nada disso aconteceu”, afirmam.
Denúncias desde 2023
As críticas ao atraso se intensificaram em 2023, quando os autores passaram a denunciar publicamente a lentidão do processo.
À época, a Funjope alegou que os livros estavam em fase de editoração, mas os escritores disseram não ter recebido atualizações concretas e relataram dificuldades para obter diálogo com a direção da fundação.