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Nova Zona Azul de João Pessoa será implementada em até 120 dias, afirma Semob

Divulgação: Coordecom/Patos.

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) informou a Conversa Política que a implantação da Zona Azul na Capital está prevista para ocorrer em até 120 dias após a assinatura do contrato com a empresa vencedora da licitação. O serviço está suspenso na capital desde fevereiro de 2020.

“O novo sistema de estacionamento rotativo trará mais organização ao trânsito e facilitará a mobilidade na cidade. Já a construção do edifício-garagem tem um prazo de 24 meses, após a assinatura do contrato, para ser executada”, explicou a Semob.

Novo contrato da Zona Azul

A Prefeitura Municipal de João Pessoa formalizou um contrato de concessão com a iniciativa privada para a retomada do sistema de estacionamento rotativo nesta segunda-feira (31).

O contrato, válido por 30 anos, prevê um repasse estimado de R$ 43,36 milhões ao município, correspondente à arrecadação prevista ao longo dos 360 meses de exploração dos espaços públicos.

O acordo foi firmado com o Consórcio Sinalvida – Rek Parking e a empresa Estacionamento Rotativo João Pessoa SPE LTDA.

Além da operação, manutenção e gerenciamento do estacionamento rotativo pago na área comercial e orla de João Pessoa, a concessão inclui a implantação de um edifício-garagem na capital paraibana.

A tarifa será R$ 3,00 para os primeiros 90 minutos e a hora excedente custará R$3,00.

Histórico de disputas judiciais

A licitação do estacionamento rotativo de João Pessoa foi iniciada em novembro de 2023, como parte do programa, chamado ‘JP Parcerias’, que foi apresentado pelo prefeito Cícero Lucena (PP).

A assinatura do contrato ocorre após um histórico de desafios relacionados à implementação da Zona Azul em João Pessoa.

Em maio de 2024, a licitação foi cancelada pela prefeitura, atendendo a um mandado de segurança concedido pela Justiça à empresa Rizzo Parking And Mobility S/A, sob argumento de que a vencedora teria utilizado estudos jurídicos, econômicos e técnicos realizados anteriormente por eles. No início do ano a decisão foi revertida pelo Tribunal de Justiça da Paraíba.