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Condomínios de luxo do Cabo Branco cobram de Padre Egídio dívida R$ 15 mil em taxas

O condomínio de luxo no bairro Cabo Branco onde o Padre Egídio de Carvalho morava moveu ação judicial cobrando do religioso uma dívida de R$ 8 mil em taxas condominiais atrasadas.

A decisão foi da juíza Cláudia Evangelina Chianca da Terceiro Juizado Especial Cível da Capital. Ele foi citado, através de carta, com aviso de recebimento, para pagar o débito, devendo comprovar nos autos o pagamento, sob pena de penhora eletrônica.

“Da carta de citação/intimação, deverá constar a possibilidade legal de, no prazo de embargos, reconhecendo o crédito do credor e comprovando o depósito de 30% do valor em execução, o executado requerer seja admitido a pagar o restante em até 06 (seis) vezes em parcelas mensais, acrescida de correção monetária e juros de mora
de 1% ao mês (CPC, art. 916).

O apartamento, em uma das áreas mais nobres da cidade, custa mais de R$ 2 milhões, e foi alvo de busca e aprensão na primeira fase da Operação Indignus. 

Outro condomínio ligado ao religioso, o Saulo Maia, está cobrando outros R$ 7 mil em taxas condomininiais. No total, mais de R$ 15 mil.

À produção da TV Cabo Branco, a defesa do padre Egídio de Carvalho informou que deve tentar solucionar o mais breve possível os trâmites administrativos referentes às dívidas do religioso.

Está preso

Egídio de Carvalho foi preso, na segunda fase da Operação Indignus, deflagrada pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba, no último dia 17 de novembro. A prisão foi determinada pelo desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), devido à “possibilidade de ocorrerem novas fraudes”.

Na próxima terça-feira (30), a Justiça vai julgar a decisão que colocou o religioso na cadeia, podendo colocá-lo em liberdade, condicional ou mantendo a prisão.

Colaboração: Dennison Vasconcelos/TV Cabo Branco

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