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RETRO2023/Raquel Welch

Em 2023, perdemos Raquel Welch. A atriz, arrebatadoramente bela, está na minha retrospectiva do ano.

Raquel Welch morreu neste 15 de fevereiro de 2023. Nascida em Chicago, a atriz, de 82 anos, foi um dos mais poderosos símbolos sexuais do cinema nas décadas de 1960 e 1970. Dois filmes realizados em 1966 projetaram Raquel internacionalmente. Em 1000 Séculos Antes de Cristo, ela vivia no tempo dos dinossauros. Na ficção-científica Viagem Fantástica, no futuro, fazia parte de um grupo de cientistas miniaturizados.

100 Rifles chocou muita gente por causa do sexo interracial entre Raquel e o protagonista Jim Brown. Em Os Três Mosqueteiros e A Vingança de Milady, sob a direção de Richard Lester, ela se destacou no elenco dessa admirável versão do clássico de Alexandre Dumas.

Em Desejo de Vingança, a personagem de Raquel Welch e a própria trama serviram de inspiração a Quentin Tarantino quando este, mais de 30 anos depois, realizou Kill Bill. Ambos tratam da vingança.

Meu primeiro símbolo sexual foi Raquel Welch. Eu ainda era uma criança quando a descobri, naquele traje mínimo, em 1000 Séculos Antes de Cristo. Vi numa matinê dominical do Cine Plaza. Havia os animais pré-históricos e aqueles efeitos especiais que pareciam bons na segunda metade dos anos 1960. Mas havia, sobretudo, Raquel Welch e seu traje sumário. Foi o que mexeu comigo. Foi o que ficou.

Um pouco depois, veio Viagem Fantástica. Também no Plaza. Um filme era o oposto do outro. Num, o homem do tempo dos dinossauros. No outro, o homem do futuro. Um futuro em que cientistas são miniaturizados e injetados no corpo de um homem para salvá-lo. Ela está linda. Mas excessivamente vestida. Mesmo assim, me encantou. Acho que despertava no espectador o desejo de que, em algum momento, ela se livrasse daquela que parecia uma roupa de astronauta.

Aí chegou a vez de A Espiã que Veio do Céu. De novo no Plaza. Raquel Welch exibindo seu corpo bronzeado. Que visão para os meus olhos ainda infantis!

1000 Séculos Antes de Cristo ficou guardado na minha memória afetiva por uns 40 anos, quando, afinal, revi casualmente num desses canais fechados. Achei horrível. Viagem Fantástica, tenho em casa. É divertido. Leva a assinatura de Richard Fleischer. A Espiã que Veio do Céu, nunca mais vi.

O símbolo sexual pode ter comprometido a carreira da atriz, e ela se queixava disso. Mas Raquel Welch está bem guardada na memória afetiva dos que a viram em seu tempo. Era arrebatadoramente bela.

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