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João e Cícero travam uma ‘disputa silenciosa’ pelo PDT da Paraíba

Nos microfones, todo mundo nega que tem uma disputa silenciosa entre o grupo do governador João Azevêdo (PSB) e o do prefeito da capital, Cícero Lucena (PP) pelo PDT da Paraíba. Mas, nos bastidores, de acordo com apuração do Conversa Política, os movimentos para conseguir o comando da legenda são fortes.

Cícero quer emplacar a esposa, Lauremília Lucena, na presdiência e garantir um partido tradicional importante nas eleições do ano que vem, seja qual for o cenário, com apoio do PSB e, principalmente, sem o apoio dos socialistas.

Por outro lado, aliados do governador (e o próprio) também trabalham, em Brasília, para conseguir engordar a base  comandando a legenda.

Em entrevista à CBN João Pessoa, o presidente estadual da Comissão Provisória do PDT, Marcos Ribeiro, disse ontem (26), que espera ser reconduzido no comando da agremiação, na Paraíba, e que pretende continuar dialogando com lideranças aliadas.

O dirigente disse que a sigla ‘não está em oferta’ nem ‘em promoção’.

A validade da atual Comissão que tem Ribeiro como presidente, termina nesta quinta, e a Executiva Nacional do partido deve se reunir nesta sexta-feira (27) para tomar decisões sobre qual será o caminho a ser adotado pelo partido na Paraíba.

Termina nosso período de direção provisória e temos a expectativa de uma renovação, de renovação de continuar construindo o partido”, disse.

Marcos Ribeiro revelou que uma das razões que sustentam sua tese, sobre ser reconduzido no comando do partido, é também uma preocupação em âmbito nacional, que passa por uma possível federação entre os partidos PSB e PDT, o que requer um alinhamento entre as legendas nos estados.

Lauremília Lucena

Em relação ao prefeito Cícero Lucena e a uma possível filiação da primeira-dama, Lauremília, Marcos disse que o partido já manifestou apoio à administração do gestor pessoense, mas sem ocupação de cargos, e que eventual filiação de Lauremília é bem-vinda, desde que haja um sentimento de crescimento e de unidade dentro do partido.

Partido não está à venda

Ribeiro garantiu que, apesar de estar aberto para a construção de alianças, não espera imposições, já que o PDT não está “à venda”. “Nós não assediamos quem é aliado da gente. O PDT é um partido tão caro para nós, uma pedra preciosa tão lapidada pelas ideias, que não está em oferta, e também não está em promoção. Temos consciência de que estamos fazer um trabalho honrado, descente, e não cometemos injustiça”, afirmou.

Advogado e militante histórico do PDT, Marcos Ribeiro é aliado do presidente nacional licenciado do partido, o ministro da Previdência Nacional, Carlos Lupi, e assumiu a Comissão Provisória desde as eleições de 2022, quando o grupo do deputado Damião Feliciano (União) foi destituído do comando do partido.

No fim do último mês, em resposta à CBN Paraíba, Lupi havia dito que a direção nacional do PDT não tinha tomado decisão sobre mudanças na direção do partido na Paraíba, lembrando, na ocasião, que a validade da Comissão Provisória teria vigência até o fim do mês de outubro. “Nós não temos decisão tomada da Executiva Nacional”, disse na época.

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