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o que se sabe sobre a adolescente que desapareceu e foi encontrada morta em Galante

A adolescente Maria Victória Aragão Alves, de 14 anos, foi vista pela última vez por volta das 19h do dia 26 de agosto, em Galante, distrito de Campina Grande. Segundo informações da família, a garota informou que iria encontrar as amigas em um campo de futebol próximo a casa onde morava e não voltou mais para casa.

Ao estranhar a falta de notícias de Victória, na madrugada do domingo (27), a família fez um boletim de ocorrência informando o desaparecimento. “Eu estou nervosa e preocupada. Victória é uma menina boa, nunca se envolveu com drogas e não era rebelde”, afirmou Vanessa em entrevista ao g1.

Três dias depois do desaparecimento um corpo foi encontrado em Galante e nesta terça-feira (5), a Polícia Civil confirmou a identidade como sendo a adolescente Victória Aragão.

A Polícia Civil segue investigando o caso para encontrar os possíveis responsáveis e o que teria motivado a morte da adolescente.

Mensagem enviada ao avô

(Foto: Amy Nascimento/TV Paraíba)

Segundo Vanessa Aragão, mãe de Victória, ainda no dia 26 de agosto, a adolescente teria enviado uma mensagem para o avô por volta das 21h dizendo que odiava Galante, odiava a todos e que iria embora para Campina Grande.

Esse foi o último contato entre a menina e a família.

Para a mãe da adolescente, não foi a menina quem enviou o texto. Vanessa, que mora no Rio de Janeiro, contou à TV Paraíba que conversava todos os dias com a filha, e que desconfiou que ela estava desaparecida pois parou de receber mensagens.

Ainda segundo a mãe, a mensagem enviada ao avô era diferente de qualquer outro tipo de mensagem que a jovem já enviou para a família, pois todos os textos eram carinhosos.

Corpo encontrado

Terreno de acesso ao local onde o corpo foi encontrado. (Foto: Ewerton Correia/TV Paraíba)

Três dias depois do desaparecimento de Victória, no dia 29 de agosto, um corpo foi encontrado em uma região de mata, onde o acesso se dá por um terreno baldio no Centro do distrito de Galante.

Segundo informações da polícia, o corpo estava em estado de decomposição e não era possível determinar o sexo ou idade da pessoa sem a realização de exames. No corpo, os peritos encontraram apenas um anel preto em uma das mãos.

Nesta terça-feira (5), após um trabalho investigativo da Delegacia de Homicídios e do Instituto de Polícia Científica (IPC), foi confirmado que o corpo encontrado era de Victória. Os avós de Victória teriam identificado o corpo da menina por causa das unhas, pintadas de azul, e de um anel que ela usava.

O corpo da adolescente permanece no Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Campina Grande (Numol), e ainda não foi liberado, pois os peritos aguardam o resultado do DNA.

O que diz a polícia

De acordo com a polícia, as investigações sobre o caso continuam e o órgão só deve se pronunciar sobre o crime quando os levantamentos apontarem, com clareza, as causas e circunstâncias da morte.

O que pensa a família

Victória Aragão era criada pela avó Sônia Dias e pelo Avô Geneton Aragão. A família da adolescente acredita que a garota foi levada até o local onde foi morta por alguém conhecido.

Segundo Sônia Dias, a adolescente tinha duas amigas próximas, que frequentavam a casa há muito tempo, mas que no último mês, pessoas desconhecidas passaram a se aproximar da neta, e que ela não gostava dessas novas amizades.

Essas pessoas foram capazes de fazer isso com minha menina, que eu criei desde que nasceu. A mãe sempre deu assistência, mas 24 horas por dia era comigo. Eu tinha minha menina, explicava que não podia entrar em carro e ir com pessoas desconhecidas, mas essas pessoas se aproximaram de Victória para se aproveitar da bondade dela. Ela foi atraída por uma pessoa muito conhecida”, afirmou a avó.

O avô, Geneton Aragão, explicou que notou há algum tempo que a neta estava mais calada, e por diversas vezes a ouviu discutindo com outras pessoas e chorando no telefone.

Foram 11 dias de muita tristeza, não sei como passamos aguentando o sufoco dentro de casa. A menina não tinha relação com essas pessoas, era amiga de colégio. De repente acontece uma situação dessas e a gente não sabe qual foi o problema, porque ela muito mal saía de casa. Passava a noite todinha no celular se comunicando com alguma pessoa, a gente ia para o quarto e só ouvia ela discutindo, mas não tinha ideia de quem era. E ela chorava e dizia que estava conversando com uma amiga”, disse o avô da adolescente.

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