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Barbie e Oppenheimer – quem diria? – acabaram em Abbey Road


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Começo dizendo que, aos mais jovens, devo uma explicação: o título do post é inspirado em Greta Garbo, quem diria, Acabou no Irajá, uma peça teatral de conteúdo homoerótico que fez muito sucesso no Brasil da década de 1970.

Quinta-feira, 20 de julho de 2023. Leio na capa de algum grande jornal que o dia tão esperado, afinal, chegou.

O dia da estreia de Barbie, o filme que traz para o mundo dos humanos a boneca criada no fim da década de 1950, e de Oppenheimer, a cinebiografia do físico que entrou para a história da humanidade como o pai da bomba atômica que, em 1945, devastou duas cidades japonesas e matou milhares de pessoas.

A boneca e o físico não teriam nada a ver um com o outro não fosse a coincidência da estreia simultânea dos dois filmes. Acabaram, Barbie e Oppenheimer, fundidos num negócio que está sendo chamado de Barbenheimer. É o encontro do mundo cor-de-rosa de uma com o mundo sombrio do outro.

Não sei se vou vê-los, mas um velho e confiável crítico de cinema que já viu disse que os defeitos da assinatura de Christopher Nolan estão todos presentes em Oppenheimer.

Li também, em críticas simpáticas ao filme, que Barbie, ao transformar a boneca numa mulher de carne e osso, se insere no debate feminista contemporâneo.

Confesso que fiquei surpreso e algo preocupado. Afinal, sou um velho de 64 anos que soube do feminismo há mais de meio século. E não foi através de Barbie, mas da ativista negra Angela Davis.

Para completar, vejo na capa da Folha a reprodução do meme que põe Oppenheimer e Barbie fazendo a célebre travessia de Abbey Road, em Londres. Aquela que os Beatles fizeram em 1969. Não sei se é para rir ou para chorar.

  • abbey road
  • Barbie
  • Oppenheimer

Silvio Osias

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