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14 praias impróprias para banho no Litoral da Paraíba


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Quatorze trechos de praias estão impróprias para banho no Litoral da Paraíba, conforme relatório de balneabilidade divulgado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). De acordo com o relatório, são 10 áreas localizadas em João Pessoa, duas em Cabedelo e duas em Pitimbu. 

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Os outros pontos monitorados, situados em Mataraca, Baía da Traição, Rio Tinto, Lucena e Conde tiveram a qualidade das águas classificada como própria.

A análise da balneabilidade da água foi realizada entre os dias 27 de fevereiro e 3 de março e é válida até o dia 10 do próximo mês, data da nova divulgação de relatório. As demais praias monitoradas continuamente pela Sudema estão liberadas para o banho.

Praias impróprias para banho no Litoral da Paraíba

João Pessoa

  • Bessa I, em frente a desembocadura do Maceió do Bessa;
  • Manaíra, em frente ao N° 1461 da Av. João Maurício
  • Manaíra, em frente ao Nº 315 da Av. João maurício;
  • Manaíra, no final da Av. Ruy Carneiro;
  • Cabo Branco, em frente a rotatória do Cabo Branco;
  • Farol do Cabo Branco, em frente a galeria de águas pluviais;
  • Penha, em frente a desembocadura do Rio Cabelo;
  • Jacarapé, em frente a rua do Centro de Convenções;
  • Sol, em frente a desembocadura do Riacho Camurupim.
  • Arraial, em frente a desembocadura do Rio Cuiá

Pitimbu

  • Maceió, em frente a desembocadura do riacho Engenho Velho;
  • Azul/Santa Rira, em frente as galerias de águas pluviais.

Cabedelo

  • Formosa, no final da Rua Monsenhor José Coutinho da Silva;
  • Areia Dourada, no final da Rua Projetada.

O que é balneabilidade de praias?

De acordo com a Sudema, a balneabilidade é a qualidade das águas destinadas à recreação de contato primário, que são atividades de contato direto e prolongado com a água (banho, natação, mergulho, pesca, etc), onde existe a possibilidade de ingestão. Para sua avaliação é necessário o estabelecimento de critérios objetivos, que devem se basear em indicadores a serem monitorados e seus valores confrontados com padrões pré-estabelecidos, para que se possa identificar se determinado local é favorável ou não.

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Os corpos d’água contaminados por esgoto doméstico, por exemplo, podem expor os banhistas a bactérias, vírus e protozoários. Crianças e idosos, ou pessoas com baixa resistência, são as mais suscetíveis a desenvolver doenças ou infecções após terem nadado em águas contaminadas. As doenças relacionadas ao banho, em geral, não são graves, mas podem apresentar uma grande variedade de formas, sendo os sintomas mais comuns enjoo, vômitos, dores de estômago, diarreia, dor de cabeça e febre. Outras doenças menos graves incluem infecções de olhos, ouvidos, nariz e garganta. Em locais muito contaminados os banhistas podem estar expostos a doenças mais graves, como disenteria, hepatite A, cólera e febre tifoide.

Soluções para reduzir o número de praias impróprias

Marcelo Cavalcanti, Superintendente da Sudema, explica que nas áreas urbanas há dois tipos de soluções para o esgotamento sanitário: a drenagem pluvial e a rede pública de esgoto doméstico. “Muitas vezes, a população confunde essas duas redes e liga o esgoto doméstico na rede de drenagem pluvial, o que causa contaminação. Isso é ainda mais evidente em regiões litorâneas, onde existe desembocadura da rede de drenagem. O crescimento da cidade também contribui para esse problema”, explica.

A Sudema tem projetos de educação ambiental, como o “Praia Limpa”, para conscientizar a população sobre a importância de não fazer lançamentos indevidos na rede pluvial. “Quando esses lançamentos são feitos de forma proposital, a atuação é autuar os responsáveis por crime ambiental e obrigá-los a fazer a ligação no destino correto. Essas são as ações para manter as praias limpas”, completou.

  • destaques
  • trechos impróprios paraíba

Jornal da Paraíba

2 comentários

  • Luciano Saboya disse: 12 de fevereiro de 2023 às 09:24

    O que os governantes fizeram ou pretendem fazer para reverter esses terríveis quadros ? e quando teremos ações concretas ? Uma cidade e um estado que precisa do turismo como geração de emprego, não pode viver de promessas. Temos um problema sério e precisamos de ação governamental, nas diferentes esferas, para buscar soluções, com metas factíveis. Uma vergonha o gestor aceitar isso calado. A imprensa precisa ajudar a cobrar isso dos gestores, pois a população pouco ver e pouco consegue mudar nesse jogo .

    Responder

  • Luciano Saboya disse: 25 de fevereiro de 2023 às 08:52

    Chamem a CAGEPA e peçam o mapa das redes de esgoto das cidades paraibanas. Os gestores não procuram agir adequadamente neste tema, primeiro fazer de rede de esgoto, rede de galeria pluvial, tratamento dos dejetos. E o principal o povo, que joga lixo e entope galerias. Este problema nunca será resolvido com os meios de hoje, a hipocrisia reina.

    Responder

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