No Hotel Globo

Exposição Multiplicidade Poética mostra estilos de três artistas visuais

17/12/2022 | 19:00 | 51

A exposição Multiplicidade Poética foi aberta nesta sexta-feira (16), pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), no Hotel Globo, Centro Histórico da Capital, envolvendo trabalhos dos artistas visuais Davi Queiroz, Denise Costa e Wilson Figueiredo. A mostra pode ser vista de domingo a domingo, das 8h às 17h30, até o dia 30 de janeiro.

“Essa exposição foi pensada para concluir um ciclo de nossa programação cultural. Temos três valorosas exposições em nossos equipamentos culturais como Casa da Pólvora, Casarão 34 e agora no Hotel Globo”, observou o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.

Ele afirmou que a Fundação reuniu três excelentes artistas, cada um com um perfil e estética diferente, mas com capacidade de emocionar pela capacidade criativa. “Denise Costa, Wilson Figueiredo e Davi Queiroz têm uma história artística muito peculiar. São artistas que agregam um valor único aos salões do Hotel Globo”, acrescentou.

“Estas obras representam vida, esperança. Também trabalho muito em cima do jogo cromático. Acho que temos que deixar uma linguagem que pulse no olhar do espectador, que venha emocionar e interagir”, destacou a artista visual Denise Costa. Seu trabalho se aproxima da Arte Naif, remetendo às identidades do ser, com movimento, trazendo a ideia da multiplicidade, da repetição, valorizando a temática feminina.

O artista Davi Queiroz também está expondo diversas obras. “Quero primeiro agradecer ao olhar do Marcus Alves, que está sempre movimentando o equipamento cultural. Eu vim com uma linguagem de costume. Minha pegada é um mergulho sempre no povo, seja feira, identidade regional. Minha palheta é a busca social como identidade. Eu venho com interior, brincadeira de menino”, explicou. Algumas esculturas têm o cunho regional com cerâmica e cimento, entre esculturas e pinturas.

Já o artista visual Wilson Figueiredo levou as obras para o Hotel Globo, envolvendo três técnicas, a do arame, material reciclado de ferro velho e também maquetes em pequenas escalas de obras suas que estão espalhadas pela cidade, a exemplo de uma miniatura de 30 centímetros do Cavaleiro Alado, que fica em frente à Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

“A ideia de mostrar as maquetes foi do curador da exposição Willian Macêdo e é uma forma de divulgar minhas obras que estão pela cidade. Serve até como orientação ao turista. Em frente ao Mercado de Peixe de Tambaú tem O Bem do Mar, cuja maquete também compõe a exposição”, destacou.

• Texto: Lucilene Meireles Edição: Felipe Silveira Fotografia: Daniel Silva

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