Campinense decide não se pronunciar sobre suposta fraude do Gol de Placa
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O Campinense foi um dos 16 clubes processados pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por supostas fraudes cometidas no extinto programa Gol de Placa, do Governo da Paraíba. Ao saber da ação, a diretoria executiva do clube informou que ainda não foi intimada pelo órgão, preferindo se posicionar oficialmente apenas quando forem notificados formalmente.
O Gol de Placa esteve em vigor no estado entre 2014 e janeiro de 2020, tendo sido suspenso em janeiro de 2019 e extinto um ano depois. O MPPB, por sua vez, busca reparação de danos orçados em quase R$ 13 milhões. Na lista divulgada pelo órgão, entre os 16 clubes, o Campinense é o segundo clube que mais foi beneficiado pelo programa, tendo colocado em seus cofres R$ 1.683.830. A lista é encabeçada pelo Botafogo-PB, que teria embolsado R$ 3.169.720.
De acordo com a nota divulgada pelo Ministério Público do estado, uma investigação feita por diversos órgãos de controle apontou fraudes na troca de ingressos por notas fiscais para o recebimento de valores mais altos das empresas patrocinadoras do programa. Os atos de corrupção analisados, segundo o órgão, ocorreram entre os meses de janeiro de 2015 e dezembro de 2018, causando, nesse período, um prejuízo de R$ 12,8 milhões aos cofres públicos.
Veja também MPPB processa 16 clubes da Paraíba por fraudes no programa “Gol de Placa”
O Gol de Placa foi um programa que durou de janeiro de 2014 a janeiro de 2020 com o objetivo de viabilizar a ida de torcedores aos estádios através da troca de notas fiscais por ingressos — Foto: Estefinho Francelino
Na ação protocolada, o Ministério Público da Paraíba requereu a reparação dos valores supostamente subtraídos do erário paraibano, totalizando um valor equivalente a R$ 15,8 milhões, correspondente à soma do montante do dano material ao erário estadual, devidamente atualizado, mais a inclusão do valor de indenização pelos danos morais coletivos, no valor de R$ 3 milhões.
Em nota enviada ao Jornal da Paraíba, o Campinense afirmou que ainda não recebeu nenhuma intimação por parte do Ministério Público da Paraíba, e que apenas irá se pronunciar sobre o assunto quando o clube for formalmente notificado pelo órgão.
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Pedro Pereira
Redator esportivo do ge Paraíba e do Jornal da Paraíba
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