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Edvaldo vai à reeleição apoiado pelo PT e PSD – Imprensa 24h

Acordo que levou Camilo à Câmara de Vereadores da capital ratifica aliança construída nas eleições 2016 entre o partido do prefeito e as duas maiores agremiações políticas de Sergipe, que, juntas, comandam o governo estadual

Lucas Silva – Imprensa 24h

Costurada cirurgicamente pelos deputados federais João Daniel (PT) e Fábio Mitidieri (PSD), a volta do vereador Professor Bitencourt (PC do B) ao governo municipal de Aracaju, onde exercerá o cargo de secretário da Assistência Social, põe fim às especulações acerca de possível dissidência do PT da base aliada ao prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B).

O afastamento de Bitencourt do parlamento municipal devolve ao PT uma cadeira na Câmara de Vereadores de Aracaju, a qual será ocupada por Camilo (PT), liderança da juventude petista que se tornou primeiro suplente da coligação Aracaju “Vai Ser Feliz de Novo” (PC do B – PT – PSD) – a mais votada e que elegeu maior número de vereadores na última eleição municipal – a partir da posse de Iran Barbosa como deputado estadual.

Edvaldo foi eleito prefeito ao lado da petista Eliane Aquino, com quem dividiu a chapa majoritária. Eleita vice-governadora junto ao governador Belivaldo Chagas (PSD), Eliane deixou a gestão municipal no último dia 1º de janeiro. Sua saída do executivo municipal deixou vago um dos espaços de poder que os petistas ocupavam na administração de Aracaju.

Dispostas a assumir na próxima eleição municipal o protagonismo que outrora tiveram na capital, nas gestões do saudoso Marcelo Déda – de quem Edvaldo foi vice em seus dois mandatos de prefeito -, tendências internas do PT ensaiavam lançar candidatura própria à Prefeitura de Aracaju nas eleições 2020, em detrimento de apoiar a reeleição de Edvaldo.

Mas o aperto de mãos entre Edvaldo Nogueira e o deputado João Daniel, presidente do diretório estadual do PT, ocorrido nesta sexta-feira (15), afastou do horizonte político-eleitoral do campo governista qualquer possibilidade de racha entre os partidos que, aliados, conquistaram o governo municipal de Aracaju.

Ao acordar com o PSD a ida de um vereador do PC do B para o primeiro escolão da gestão municipal, o PT não apenas voltou a ter representação na Câmara de Aracaju, como também ratificou que marchará unido aos partidos do governador e do prefeito na eleição municipal a ser realizada em outubro de 2020.

Segundo João Daniel, além de retomar o espaço deixado na Câmara pelo agora deputado estadual Iran Barbosa, Camilo levará ao parlamento municipal “um bom debate” e será “um bom parceiro da gestão do prefeito Edvaldo Nogueira”, afirmou o federal petista, cuja coerência política lhe impedirá de apoiar, mais à frente, um candidato que seja o rival de um parceiro seu.

Com a declaração que fez acerca do acordo, o presidente estadual do PT reafirmou o apoio de seu partido ao prefeito Edvaldo Nogueira, que, com esse arranjo político, deu um passo largo na corrida sucessória municipal e sacramentou o apoio dos petistas ao seu projeto de reeleição.

Essa composição, como não poderia deixar de ser, considerou o fator eleições 2022. Por conta disso, num cenário, ora hipotético, de vitória de Edvaldo na eleição municipal de 2020, por força desse acordo recém-selado, o prefeito abandona o sonho de candidatar-se ao governo do Estado e firma compromisso em apoiar à coligação que o ajudará a reeleger-se.

Partido que abriga em suas fileiras o governador do Estado, o PSD do deputado Fábio Mitidieri pensa a longo prazo. Nesse sentido, os pessedistas almejam integrar a chapa majoritária do grupo governista no processo de sucessão de Belivaldo Chagas, seja com candidato a governador, à vice ou mesmo ao Senado.

A menos que abra mão de concorrer, o nome natural do grupo governista para a suceder Belivaldo é o da vice-governadora, Eliane Aquino (PT). Mas, dentro do PT, há também uma reivindicação, legítima, para que o cargo de governador seja disputado por Rogério Carvalho, senador da República até 2026, cujos suplentes são do PSD.

Seguramente, esses e outros cenários foram considerados tanto por João Daniel quanto por Fábio Mitidieri, deputados federais engajados na gestão do prefeito Edvaldo Nogueira, a qual seus partidos integram e ocupam espaços de poder.

No fim das contas, independente das águas que ainda vão correr pré e pós eleições 2020, o acordo recém-celebrado no gabinete do prefeito da capital reforça a coesão da base de apoio ao chefe do Executivo municipal e fortalece o projeto político do grupo governista encabeçado pelo governador Belivaldo Chagas (PSD).

 

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