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Na CBN, Sexta de Música traz seleção de sucessos de Stevie Wonder

Nesta sexta-feira, 12 de abril de 2024, minha coluna semanal na CBN João Pessoa trará uma seleção de sucessos de Stevie Wonder. O intéprete dos primeiros anos e o autor das décadas de 1970 e 1980 vão se encontrar na Sexta de Música, que começa às 16:45, encerrando o CBN Cotidiano.

Stevie Wonder tinha um “Little” acrescido ao seu nome artístico quando lançou o primeiro disco, em 1962. A gaita e a voz de menino são marcas daquele início. Também há um álbum todo dedicado ao repertório de Ray Charles, ali chamado de Uncle Ray.

Ao gravar Blowin’ in The Wind, de Bob Dylan, era apenas um adolescente de 15 anos. Quando cantou Ave Maria em latim, tinha 17. Sucessos como For Once in My Life e Signed, Sealed and Delivered são anteriores aos 20 anos.

O grande salto qualitativo se deu em 1972, aos 22 anos. O artista de hits avulsos da década de 1960 dava lugar a um músico com um trabalho autoral que o colocava entre os gigantes da Motown, da soul music e da música pop americana.

Os álbuns com conceito, as melodias incríveis, a extraordinária performance vocal, o homem dos muitos instrumentos, o encontro do soul com inúmeras influências – é o que temos nos álbuns gravados entre 1972 e 1976.

Music of My Mind (1972), Talking Book (1972), Innervisions (1973), Fulfillingness First Finale (1974) e Songs in The Key of Life (1976). É esta a sequência. Se quisermos, ela pode ser estendida até The Secret Life of Plants (1979), lançado quando Wonder tinha 29 anos. Ou até Hotter Than July (1980). Songs in The Key of Life, que reúne dois LPs e um EP, é sua obra-prima. E um dos maiores álbuns do pop em todos os tempos.

Com Stevie Wonder, tudo se deu muito cedo. O sucesso entre o fim da infância e por toda a adolescência. E a maturidade criativa entre os 20 e os 30 anos. A partir dos anos 1980, continuou em evidência, mas gravou menos e não repetiu o nível dos discos da década de 1970. Seu último disco de inéditas (A Time to Love) já tem quase 20 anos.

Sua performance ao vivo é poderosa – seja no CD duplo Natural Wonder, de meados da década de 1990, seja no DVD/Blu-ray Live at Last, gravado em Londres na segunda metade dos anos 2000.

Em Stevie, o Wonder do seu nome artístico traduz muito bem o que ele é.

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