Traficante paraibano ligado ao Comando Vermelho é preso em embarcação no Rio de Janeiro
Um traficante paraibano, identificado como Elenildo Silva do Nascimento, conhecido como “Júnior Pop”, de 31 anos, ligado ao Comando Vermelho, foi preso em uma embarcação na Baía de Guanabara, do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (30). As informações foram confirmadas pela Polícia Federal, responsável pela prisão.
De acordo com a PF, o suspeito estava foragido da Justiça da Paraíba pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas, organização criminosa e associação ao tráfico. Ele foi capturado após policiais federais lotados no Núcleo Especial de Polícia Marítima, próximo ao local onde a embarcação que ele estava, serem acionados para cumprir os dois mandados de prisão preventiva contra o homem.
O suspeito foi transferido para a lancha operacional da PF após a prisão e depois entregue para a equipe terrestre da polícia, que aguardava no Porto de Niterói. A polícia conseguiu capturar o foragido após monitoramento dos passos dele.
Após a prisão, a equipe que estava no Porto de Niterói conduziu o preso até a Superintendência Regional da PF, localizada na Praça Mauá, para os procedimentos de polícia judiciária. Ele foi posteriormente encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça, onde está preso até o momento.
Principal alvo da megaoperação contra facção no RJ é paraibano
O chefe do Comando Vermelho, Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca”, o principal alvo da megaoperação contra a facção no Rio de Janeiro, que matou 121 pessoas, é paraibano e responde por mais de 100 homicídios, além de ter 35 mandados de prisão em aberto contra ele por diversos crimes. Ele conseguiu fugir da operação.
Doca nasceu no município de Caiçara, no interior da Paraíba, em 1970, mas foi criado na Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio. Fugitivo do sistema carcerário, Doca é investigado pelos homicídios, incluindo execuções de crianças e desaparecimentos de moradores, segundo o Disque Denúncia do Rio de Janeiro.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está oferencendo uma recompensa pelo paradeiro de Doca, após a operação. O valor da recompensa é de R$ 100 mil, a segunda maior já estipulada para um criminoso na história do Disque Denúncia, ao lado dos R$ 100 mil oferecidos por informações que levassem a Fernandinho Beira-Mar em 2000.
