CGE-PB integra delegação brasileira que apresentou boas práticas de controle interno em Moçambique — Governo da Paraíba

Entre os dias 28 de julho e 1º de agosto, uma delegação brasileira esteve em Moçambique para apresentar experiências internacionais e boas práticas de controle interno, assim como promover debates estratégicos para reforço das capacidades institucionais do país africano.

Representando o Governo da Paraíba, por meio da Controladoria-Geral do Estado (CGE), Rodolfo Serrano integrou a delegação brasileira – ele é gerente executivo de Auditoria da CGE e coordenador da Câmara Técnica de Auditoria Interna e IA-CM do Conaci.

Os outros especialistas da comitiva foram Luis Augusto Rocha, auditor-geral da Bahia e vice-presidente de Relações Institucionais do Conaci, e Antônio Fábio Ribeiro, auditor-chefe interno de Harmonização e Gestão Estratégica da CGE-GO, membro titular da Câmara Técnica de Auditoria Interna e IA-CM do Conaci.

Financiamento do Banco Mundial

O evento faz parte do Projeto de Gestão de Recursos Públicos para a Prestação de Serviços (GEPRES), coordenado pela Inspeção-Geral das Finanças (IGF) e pelo Gabinete de Coordenação de Reformas Econômicas (GCRE), com financiamento do Banco Mundial.

Ao longo da reunião, os participantes moçambicanos puderam conhecer em profundidade o modelo brasileiro de controle interno, com destaque para o papel articulador do Conaci junto às 68 controladorias do país.

Foram apresentados casos concretos de boas práticas em áreas como transparência pública, direito de acesso à informação, atuação das ouvidorias, controle social e mecanismos de integridade e compliance.

Efetividade das políticas públicas

A experiência brasileira despertou grande interesse, sobretudo pela forma como articula normas legais, engajamento da sociedade e o uso de tecnologia para qualificar a auditoria interna.

Os participantes destacaram a relevância de evoluir de uma auditoria meramente conformativa para uma abordagem que avalie a efetividade das políticas públicas. A reunião permitiu não apenas a troca de experiências, mas também uma reflexão estratégica sobre caminhos viáveis para o fortalecimento da governança e da cultura de integridade em Moçambique.

 

Com informações do Conaci

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