Paraíba gera saldo de 9 mil novos empregos formais no primeiro semestre — Governo da Paraíba

A Paraíba fechou o primeiro semestre com saldo positivo de 9.002 empregos formais, resultado da criação de 131.925 de postos contra 109.599 desligamentos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Apesar de o primeiro semestre ser, historicamente, sempre de desempenho no saldo menor na Paraíba, devido à entressafra do setor sucroalcooleiro, o saldo acumulado no primeiro semestre no Estado deste ano (+9.002) registrou expansão 35,73% em postos de trabalho sobre o mesmo período do ano passado (+6.632). 

DESEMPENHO POSITIVO DOS MESES – No primeiro semestre, houve desempenho positivo de quatro dos seis primeiros meses: maio (7.356), abril (1.838), fevereiro (590) e junho (515). Apenas janeiro (-666) e março (-631) foram negativos, o que influenciou no crescimento do primeiro semestre, que é considerado mais fraco do que o segundo na geração de emprego.

SETOR DE SERVIÇOS LIDERA – O setor de serviços liderou o crescimento de empregos da Paraíba com saldo de 13.089 postos. Em segundo lugar, bem mais atrás, ficou o setor do comércio (1.736) e em terceiro a construção (160). Já os setores da agropecuária (-3.386) e da indústria (-2.597), influenciados pela entressafra de cana de açúcar e na fabricação de etanol e açúcar, tiveram baixa no saldo no primeiro semestre.

Com o crescimento do saldo no primeiro semestre, o estoque de empregos totais acumulado em cinco setores privados (serviços, comércio, construção, agropecuária e indústria) até junho deste ano ficou em 523.899, alta de 1,75% sobre o mês anterior. 

EXPANSÃO EXTRAORDINÁRIA – O secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, destacou “o excelente desempenho na geração de empregos no primeiro semestre da Paraíba, que historicamente é afetado pela entressafra do setor sucroalcooleiro e que apresenta maior expansão no segundo semestre. Contudo, o setor de serviços expandiu de forma extraordinária a geração de empregos com saldo acima de 13 mil postos, resultado de 61.077 admissões contra 47.988 desligamentos”, frisou.

O secretário da Fazenda Estadual avaliou “que, mesmo com o cenário de taxas de juros elevadas e de um ano com cenário desafiador para a economia, a Paraíba vem gerando emprego com carteira assinada de forma crescente a cada período da apuração do Caged, com recordes de saldo de empregos nos últimos seis anos e de queda histórica nas taxas de desemprego”, lembrou. 

Segundo Marialvo, “isso tem uma relação direta com um Estado equilibrado em suas contas públicas, que continua atraindo empresas, novos investimentos e, ao mesmo tempo, o Estado não tem poupado investimento com recursos próprios em áreas estruturantes e obras, que geram emprego. Até o ano de 2026, serão quase R$ 12 bilhões em obras em sua grande parte com recursos próprios e isso influencia o indicador da geração de empregos, que é um dos principais focos do governador João Azevêdo”, comentou.  

CENÁRIO REGIONAL – Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês de junho. Entre as Regiões, a Sudeste liderou com 76.332 postos, em segundo lugar veio a região Nordeste (36.405 postos), seguido do Centro-Oeste (23.876) e o Norte (11.683 postos). 

BRASIL REGISTRA QUEDA NO 1º SEMESTRE – O Brasil acumulou um saldo de 1,311 milhão de empregos no primeiro semestre, o que representou uma queda de 6,7% sobre o mesmo período do ano passado (1,122 milhão), segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.