A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) abre, nesta sexta-feira (11), no Hotel Globo, às 16h, a exposição coletiva (Des)construções, que conta com o apoio da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e reúne 25 obras dos artistas participantes da edição 2024 da Residência Artística (R)Existo, da instituição. O trabalho é coordenado pelo professor Robson Xavier, que também assina a curadoria junto com Serge Huot e Renata Lima. A mostra pode ser visitada até 11 de maio, com acesso gratuito.
“Essa exposição que nós acolhemos no Hotel Globo faz parte das nossas atividades de promoção de artes visuais, sobretudo, para valorizar os novos artistas que estão entrando nesse mercado de artes visuais e artes plásticas. Agradeço ao professor Robson, Serge e Renata por nos permitir fazer esse diálogo com a Universidade Federal da Paraíba e acolhermos esses novos artistas para dar visibilidade ao trabalho deles, para saber a potencialidade de cada um. É importante que a Funjope se empenhe para renovar a cena das artes visuais em João Pessoa”, declara o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.
Os artistas expositores são Ana do Vale, Ariana Atanazio, Aurie, Ferdinnande, Katê Iúna, Layla Gabriella, Lethicia Andrade, Lorenza Starling, Louise Gusmão, Prisca Rosa, Robson Xavier, Salinê e Victor Hugo.Vitchan.
Serão expostas obras em técnicas e materiais variados, entre pinturas em tela, desenhos, videoarte, instalações, bordados, objetos, entre outros. Cada artista vai expor entre três e cinco obras de dimensões variadas, totalizando 25 trabalhos.
As peças apresentadas abordam temas relacionados com diversidade, (des)construção e resistência. A ideia é que o público possa experienciar formas de existir e criar que questionam limites e desafiam padrões. A exposição é um convite para sentir, refletir e se deixar atravessar por diferentes narrativas e olhares.
“A exposição (Des)construções reúne a produção poética de um grupo de artistas da Residência Artística (R)Existo da UFPB, do ano de 2024, cuja produção aborda questões relacionadas às dissidências na arte contemporânea, suas relações emocionais, dores, amores, tensionamentos, os enfrentamentos cotidianos, os apagamentos, as brechas e os agenciamentos do sistema”, explica o curador Robson Xavier.
Ele afirma que a expectativa é abordar, por meio das artes visuais, os questionamentos, os diálogos e as vivências instituídas ao longo dos encontros do grupo. Esse projeto objetiva desenvolver pesquisas em artes visuais colaborativas e participantes. “Os gatilhos propostos nos processos de criação em poéticas visuais emergem a partir do espaço de formação em uma universidade federal pública e gratuita”, completa.
Conforme Robson Xavier, a intenção é também promover rodas de diálogos com os artistas e curadores, além de atividades educativas com grupos de contextos escolares e com a comunidade em geral.