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Obra de Antônio Barros é reconhecida como patrimônio cultural imaterial da Paraíba

A lei que reconhece a obra de Antônio Barros e Cecéu foi publicada no dia 29 de junho de 2021..

A obra musical do cantor e compositor Antônio Barros, junto com Cecéu, são reconhecidas por lei como patrimônio cultural imaterial da Paraíba. O artista morreu neste domingo(6), aos 95 anos, após ficar mais de dois meses internado por complicações de Parkinson.

A lei que reconhece obra como patrimônio é de 2021, e foi publicada em 24 de junho, dia de São João, O casal de paraibanos tem mais de 700 músicas escritas e gravadas por grandes nomes.

A lei é de autoria da então deputada estadual Estela Bezerra (PSB), que justifica o reconhecimento pelo casal representar não só a musicalidade, mas também a cultura do estado. “[Antônio Barros e Cecéu] são a própria essência do povo nordestino. Suas composições atravessam as gerações como a melhor expressão da nossa gente, da nossa terra e do nosso espírito paraibano e nordestino”, destaca a deputada.

Nascido em 1930 em Queimadas, Antônio Barros começou a compor na década de 1950. Após se mudar para Campina Grande, 20 anos depois, ele conheceu Mary Maciel Ribeiro, a Cecéu.

Ele a convidou para, juntos, se mudarem para o Rio de Janeiro e foi então que começou a parceria. Entre as canções mais famosas do casal estão clássicos como “Homem com H”, “Por Debaixo dos Panos”, “Bate Coração”, “Procurando Tu”, “Forró do Poeirão”, “Forró do Xenhenhém” e “Óia Eu Aqui de Novo”.

Além disso, Antônio Barros e Cecéu já escreveram pelo menos 708 músicas, sendo 134 delas consagradas nas vozes de Elba Ramalho, Fagner, Luiz Gonzaga, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, entre outros.