A juíza Virgínia Gaudêncio de Novais, da 76ª Zona Eleitoral de João Pessoa, negou, nesta sexta-feira (20), o pedido da defesa de Kaline Neres do Nascimento Rodrigues para converter a prisão preventiva em domiciliar, pelo fato dele ter dois filhos menores de idade. Ela foi uma das presas na segunda fase Operação Território Livre, deflagrada ontem pela Polícia Federal (PF).
A juíza entendeu que “o argumento levantado pela defesa, de que a investigada é mãe de dois filhos menores de idade, não é, por si só, suficiente para ensejar a revogação da prisão preventiva nos termos requeridos”.
Ainda segundo a magistrada, “dada a extensão da matéria inerente à demanda, não restam dúvidas de que a liberdade da investigada constitui uma ameaça à ordem pública”.
De acordo com a Polícia Federal, Kaline Nascimento era uma das articuladoras da campanha da vereadora Raissa Lacerda (PSB) no bairro do Alto do Mateus e usava sua influência aliciar os eleitores na comunidade.
Kaline está presa no Julia Maranhão, em Mangabeira, desde ontem. No local, após audiência de custódia, também foram conduzidas a vereadora Raissa Lacerda (PSB), Taciana Batista do Nascimento e Pollyana Monteiro Dantas.
Pollyana conseguiu o direito a ela de ficar à disposição da Justiça em prisão domiciliar porque tem a curatela da mãe, uma idosa de 90 anos que depende de cuidados especiais.
Na operação, também foi alvo de mandado de prisão o apenado Kenny Rogeus Gomes da Silva, que já se encontra preso no presídio PB 1. Ele é marido de Pollyanna. E, ainda, David Sena de Oliveira, vulgo Cabeça, que também foi alvo de mandato de prisão, mas ainda não foi localizado.