A chapa do PL em João Pessoa, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, chegou às convenções ontem com uma peculiaridade semelhante à candidatura majoritária do PT, do presidente Lula. Ambas não tiveram nesses eventos as direções estaduais das legendas.
No caso do petista Luciano Cartaxo, a dissidência é com Jackson Macêdo; já Queiroga subiu ao palanque ontem sem o deputado federal Wellington Roberto, presidente do PL no Estado.
Ao chegar na convenção, ao lado do pastor Sérgio Queiroz, o ex-ministro da Saúde mirou os últimos 30 anos de gestões na Capital. Disse que foram governos “corruptos” ou “ineficientes”, ou as duas coisas.
O discurso duro, contudo, cedeu espaço também para um parêntese mais leve.
“Vamos disputar uma eleição, não é uma guerra. Nossos adversários não são nossos inimigos”, teorizou o candidato.
Com o partido vivendo uma disputa interna, realçada pela destituição de Bruno Roberto em Campina, Queiroga teve o nome homologado ontem para uma disputa que aparenta estar aberta nesse momento. O primeiro desafio dele é incorporar o bolsonarismo ao ponto de ser catapultado para a segunda etapa do pleito.
Neófito em embates eleitorais, o ex-ministro deu ontem o seu primeiro passo.