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Oposição é maioria na Câmara de Campina, mas precisa ‘capitalizar’ força política

O bloco de oposição cresceu em Campina Grande, após a decisão da Justiça Eleitoral que cassou quatro vereadores por candidaturas laranjas em dois partidos. Com a exoneração de Valéria Aragão (Republicanos) da secretaria executiva de Economia Solidária do Estado e o retorno dela à Câmara, o grupo será maioria na ‘Casa’ – com 12 nomes.

Mais que isso. Os oposicionistas ocupam agora dois cargos na mesa Diretora e espaços nas comissões do Orçamento e de Constituição e Justiça do Legislativo.

O vereador Bruno Faustino (PTB) é o terceiro vice-presidente, enquanto a primeira secretaria será ocupada pelo vereador Renan Maracajá (Republicanos).

Mas no carnaval oposicionista precisa estar, em 2024, a transformação dos espaços ocupados em força política. Isso passa, necessariamente, por uma visão uniforme dos rumos e, também, pela escolha de estratégias que façam do embate com o prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) um processo de empatia junto à opinião pública. E não um mero cavalo de batalha.

Picuinhas, disputas internas por território e interesses individuais precisam ser deixados de lado. Do contrário, o grupo não conseguirá ‘capitalizar’ o crescimento em robustez eleitoral.

O desafio não é simples.

O grupo carece ainda da massificação de nomes para a disputa majoritária e sobrevive, em alguma medida, da expectativa de uma candidatura do ex-prefeito Romero Rodrigues (Podemos).

A uniformização dos discursos, o abandono de temáticas mesquinhas e a capacidade manter uma boa comunicação com a população campinense são premissas, nesse caminho, para o grupo chegar bem ano que vem. Formalmente já há crescimento. Politicamente o percurso está visível.

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