Centro Cultural São Francisco recebe exposição de artista paraibana nesta quinta-feira (9)
A exposição “Deserto, (De)sertão, Sertão… Ancestral” da artista paraibana Heloisa Maia foi aberta no Centro Cultural São Francisco nesta quinta-feira (9). Serão expostas 44 obras entre pinturas em telas e sobre papel, que poderão ser visitadas gratuitamente até o dia 9 de dezembro.
A exposição aponta as ligações entre o Sertão nordestino e o Marrocos. “Toda a inspiração dessa exposição foi baseada no deserto do Marrocos e no sertão da Paraíba, que começou com uma viagem externa mas que ao longo da pesquisa se tornou uma viagem interna. É uma busca pela minha ancestralidade e pela ancestralidade da família do meu pai, a família Maia do sertão paraibano. Estou muito feliz em trazer esse trabalho novo ao Centro Cultural São Francisco, é um lugar que tenho muitas memórias e que eu já trouxe outras exposições”, contou, Maia.
De acordo com o curador da exposição, Walter Arcela, a artista insere uma etnografia livre, poética e afetiva nessa mostra.
Além do vibratismo colorístico e a ênfase em linhas livres para demarcar figuras, Heloisa afirma com esta exposição uma das linhas de força de sua poética, que é o fato de alimentar-se poeticamente de experiências culturais outras, em movimento constante de diálogo com suas próprias memórias e referências”, comentou, Walter.
Exposições do Centro Cultural São Francisco
O Centro, além da exposição de Heloisa, também mantém exposições fixas que podem ser visitadas de terça a sábado, das 9h às 16h, e aos domingos das 9h às 15h.
A entrada custa R$ 12 para o público em geral, e R$ 6 para idosos, crianças entre 8 e 12 anos e estudantes e professores, sendo necessária a comprovação.
Crianças de até 7 anos tem entrada gratuita, e todas as visitas são guiadas por monitores
Sobre Heloisa Maia
Heloisa é uma artista plástica nascida em João Pessoa e possui licenciatura em Comunicação Social pela UFPB e bacharelado em Relações Públicas e Publicidade pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
A artista já expôs em diferentes estados do Brasil e também em outros países, se destacando por seu pelo vibratismo colorístico e pelo uso de linhas livres delimitando ênfase nas figuras.